Jogador acusado de matar ex com golpes de martelo já fez campanha contra o feminicídio
De acordo com a polícia de Bolonha, o atleta teria assassinado a mulher com um martelo e um taco de beisebol
Apontado como o responsável pelo assassinato da ex-namorada, o jogador italiano Giovanni Padovani já participou de uma campanha publicitária contra o feminicídio e a violência de gênero.
A campanha foi promovida pelo clube ASD Troina, da quarta divisão italiana. Nela, aparecia as mensagens "o Troina diz não à violência de gênero" e "pare a violência contra as mulheres". Padovani chegou a compartilhar as mensagens em suas redes sociais.
De acordo com a polícia de Bolonha, o atleta teria assassinado a mulher com um martelo e um taco de beisebol após a mesma denunciá-lo por perseguição. As autoridades também informaram que Padovani teria deixado a concentração na véspera de um jogo da equipe pela Copa da Itália para cometer o crime.
Stefania, irmã de Alessandra, estava no telefone com a vítima e ouviu os gritos da mulher enquanto Padovani a atacava.
"Ela saiu do carro e começou a gritar: 'Não, Giovanni, não, eu imploro, socorro.' Eu estava ao telefone. Liguei imediatamente para os Carabinieri (polícia) que chegaram imediatamente. Eu moro a 30 km de distância. No final, ele a espancou até a morte", disse Stefania à TV italiana RepTV.
Alessandra e Giovanni estavam juntos até o ano passado, mas a mulher morava em Bolonha, enquanto ele jogava em Sicília, e o relacionamento chegou ao fim. Após o término, Padovani teria feito inúmeras ligações e mensagens para a mulher, que o denunciou por perseguição.