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Jornalista do SBT defende gari agredido em metrô e afirma: "Também sou gay, e daí?"

Daniel Adjuto conversou com o profissional agredido e criticou a atitude da mulher, que fugiu do flagrante

30 ago 2024 - 17h33
(atualizado às 17h37)
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Resumo
Jornalista Daniel Adjuto falou sobre sua sexualidade após entrevistar um gari que foi agredido em metrô de Brasília, criticando a atitude da mulher agressora.
A identidade do gari e da mulher, que fugiu do flagrante, não foram divulgadas
A identidade do gari e da mulher, que fugiu do flagrante, não foram divulgadas
Foto: Reprodução/SBT

O jornalista Daniel Adjuto, 34 anos, falou no SBT Brasília sobre a sua sexualidade após entrevistar um gari agredido por uma mulher dentro de um vagão do metrô do Distrito Federal. No vídeo que circula nas redes sociais, o homem leva um chute e um tapa na cara.

Durante o telejornal desta sexta-feira, 30, Daniel criticou a atitude da mulher e afirmou que a profissão do gari e a sexualidade dele não deveriam ser motivos de discriminação. A identidade do gari e da mulher, que fugiu do flagrante, não foram divulgadas.

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"Com todo respeito, não precisava ficar atrás dessa imagem escura, não. Não vou nem falar seu nome. Não precisa ter vergonha, não. Pelo contrário. Não tem nada que justifique. Quem deve estar com vergonha é ela [a agressora]. A gente precisa muito do seu trabalho [o do gari]", disse o jornalista.

Daniel ainda comentou sobre a orientação sexual da vítima. "Nem por você ser gay. Isso também não é condição para você ser alvo de criminoso. Também sou, e daí? Não é porque você é gari que isso te faz menor. Estou aqui apresentando um jornal e também sou [gay]. Vai me xingar também, vai me bater?", afirmou.

Entenda o caso

Em vídeo que repercutiu nas redes sociais, uma mulher aparece agredindo um gari, enquanto a colega de trabalho do homem fica entre os dois, para evitar novos ataques da agressora.

Tudo teria começado após a mulher brigar por espaço em um assento, e após a amiga do homem se levantar, a mulher ainda teria se recusado a se sentar. Os dois, então, pegaram suas coisas e sentaram no chão. 

Segundo o gari, a mulher começou a falar que ele teria a chamado de "vagabunda", apesar das pessoas no local terem visto que ele não disse isso. Em determinado momento, ela o chutou e deu um tapa em sua cara. Para o profissional, a mulher agiu de forma preconceituosa, por ele ser gari e gay.

LGBTfobia é crime. Saiba como denunciar 

LGBTfobia é crime, com pena de prisão prevista em lei. Ao presenciar qualquer episódio de LGBTfobia, denuncie. Você pode fazer isso por telefone, ligando 190 (em caso de flagrante) ou 100 a qualquer horário; pessoalmente ou online, abrindo um boletim de ocorrência em qualquer delegacia ou em delegacias especializadas.

Saiba mais sobre como denunciar aqui.

Fonte: Redação Nós
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