Jovem cuidava de crianças autistas para assistir aos jogos do Palmeiras, diz pai
Gabriela Anelli Marchiano morreu após ser atingida por estilhaços de uma garrafa de vidro próximo ao Allianz Parque
A palmeirense Gabriela Anelli Marchiano, que morreu após ser atingida por estilhaços de uma garrafa de vidro em frente ao Allianz Parque, palco do duelo entre Palmeiras e Flamengo pelo Campeonato Brasileiro, cuidava de crianças autistas e com síndrome de Down para conseguir assistir aos jogos do time do coração. As informações são da Folha de S. Paulo.
O técnico em eletrônica Ettore Marchiano, pai da jovem, contou ao jornal que deixou a filha por volta das 14 horas na estação de metrô Campo Limpo, onde ela encontrou amigos para ir até o local do jogo, na Barra Funda, no último sábado, 8.
Gabriela aguardava na fila para entrar no estádio quando a confusão entre torcedores começou. Leonardo Felipe Xavier Santiago, suspeito de atirar a garrafa que vitimou a jovem, foi preso e autuado por tentativa de homicídio, segundo publicou o jornalista Mauro Cezar Pereira.
O pai de Gabriela também assistiu ao jogo na arquibancada do Allianz, mas disse que só soube do que acontecera com a filha quando a partida terminou e o seu sinal de celular voltou.
A jovem foi hospitalizada, mas não resistiu ao ferimento e veio a óbito na segunda-feira, 10. Amigos e familiares prestaram homenagens e demonstraram indignação com o ocorrido. Nas redes sociais, o irmão de Gabriela, Felipe Anelli, publicou um texto emocionante em homenagem à jovem.