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Jovem é atacada a mordidas por homem em ônibus: ‘A dor que senti é algo que ficará para sempre’

Agressor foi condenado a quase sete anos de prisão por ataque à jovem

23 out 2024 - 09h18
(atualizado às 12h13)
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Ella Dowling foi atacada por Darren Taylor
Ella Dowling foi atacada por Darren Taylor
Foto: Reprodução/Daily Mail

Uma jovem de 19 anos precisou de uma cirurgia de reconstrução no rosto e levou 50 pontos após ser atacada a mordidas por um homem dentro de um ônibus, em Cheltenham, no Reino Unido. Ella Dowling diz que o homem teria "arrancado com uma mordida" seu rosto, e que depois do caso, não sorri ou fala como antes. Darren Taylor, 53, foi preso e condenado a seis anos e nove meses de prisão 

No dia dos fatos, a vítima pegou o coletivo para ir para a casa quando o desconhecido passou a fazer comentários inapropriados sobre ela e seus amigos. No momento em que se sentou, Taylor agarrou seu rosto e mordeu repetidamente seu nariz e boca. Todo o ataque durou cerca de 5 minutos, segundo o Daily Mail. 

“Meus amigos levaram alguns segundos para perceber o que ele estava fazendo e então começaram a gritar para ele sair de cima de mim. [...] Ele era como um cachorro com um brinquedo, movia a cabeça de um lado para o outro. Coloquei minhas mãos na parte de trás da cabeça dele porque sabia que se não fizesse isso ele arrancaria meu lábio e meu nariz completamente”, relatou. 

Segundo ela, a dor foi horrível, e seu corpo começou a tremer por completo, até perceber que estava coberta de sangue. A jovem foi encaminhada para o Hospital Cheltenham, com "marcas de mordidas visíveis"  do lado direito do rosto, e depois foi transferida ao Hospital Gloucester para uma cirurgia de emergência. "A dor que senti quando ele cravou os dentes no meu rosto é algo que ficará comigo para sempre", diz Ella.

A vítima passou por um procedimento de reconstrução facial de 2h30, e terá cicatrizes para o resto da vida. "Quando vi meu rosto pela primeira vez depois do ataque, não reconheci meu próprio reflexo e não consegui me olhar no espelho por meses depois disso", declarou. 

Ela diz que apesar das pessoas serem gentis e apontarem que a cicatrização vai bem, a marca é mais do que isso, “é uma desfiguração e uma lembrança permanente” do que a ocorreu. 

Depois do ataque, ela também não utiliza mais transporte público e sofre de transtorno de estresse pós-traumático (TEPT). "Se eu sair de casa, tenho que falar ao telefone com minha mãe ou um amigo porque tenho medo de ser atacada novamente”, afirmou. 

Ella estava determinada a continuar sua vida após o ataque, voltou a estudar e tem esperanças de que pode seguir em frente. “Me recuso a ser definida por isso porque não sou uma vítima, sou uma sobrevivente. Quero voltar a ser a pessoa alegre e extrovertida que costumava ser, mas isso vai levar tempo”. 

Darren Taylor se declarou culpado perante o Tribunal da Coroa de Gloucester em março deste ano, e condenado em 18 de julho a quase sete anos de prisão, além de uma ordem de restrição perpétua. 

Ele foi condenado a seis anos e nove meses de prisão e a uma ordem de restrição perpétua. "Suas ações naquela noite foram horríveis, e estou feliz que agora ele passará um tempo atrás das grades”. 

Fonte: Redação Terra
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