Justiça determina que deputado Da Cunha fique longe da mulher após acusação de agressão
Da Cunha é acusado pela companheira de agressão, ameaça e violência doméstica. O parlamentar também não pode entrar em contato com ela
A Justiça de São Paulo determinou que o deputado federal Carlos Alberto da Cunha (PP), conhecido como delegado Da Cunha, não se aproxime da companheira, a nutricionista Betina Grusiecki. Ele é acusado de espancá-la após uma discussão no apartamento no qual dividem em Santos, no litoral de São Paulo.
De acordo com a TV Tribuna, a medida protetiva foi autorizada na terça-feira, 17. O deputado deve se manter a 300 metros de distância de Betina, e afastado da convivência com ela. Além disso, Da Cunha não pode entrar em contato com ela por nenhum meio de comunicação ou rede social.
A agressão teria ocorrido na noite do último sábado, 14, e foi registrada como "lesão corporal, injúria, ameaça e violência doméstica" pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Santos. Após prestar depoimento, a medida protetiva foi solicitada. O comunicado da Secretaria de Segurança Pública enviado ao Terra também informou que o deputado responde "a outros dois processos disciplinares", mas não especificou quais são as acusações.
Agressão e ameaça
Betina teria sido agredida até ela perder a consciência. Ela também teve os óculos quebrados e cloro jogado em suas roupas. As agressões teriam começado após Da Cunha consumir bebida alcóolica e discutir com a companheira. “Putinha, não serve para nada, lixo”, teria dito o parlamentar, de acordo com o registro na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Santos, obtido pelo Metrópoles.
Em seguida, o delegado teria apertado o pescoço de Betina e batido a cabeça dela contra a parede, momento em que perdeu a consciência. Ao acordar, outras agressões teriam começado. Ele também teria ameaçado Betina de morte. “Vou encher de tiros a sua cabeça. Vou te matar e vou matar sua mãe”, de acordo com o Boletim de Ocorrência.
Nesta quarta, 18, o Terra entrou em contato com o gabinete do deputado federal Carlos Alberto da Cunha, mas não obteve resposta. O espaço segue aberto.