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Lizzo responde comentário gordofóbico de Kanye West durante show no Canadá

Rapper associou corpos gordos a problemas de saúde e condenou aceitação corporal promovida pela cantora ativista

11 out 2022 - 17h36
(atualizado às 17h55)
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Atriz revidou os comentários preconceituosos do rapper
Atriz revidou os comentários preconceituosos do rapper
Foto: Reuters

Lizzo não deixou barato e revidou uma série de comentários gordofóbicos feitos por Kanye West a respeito do corpo dela. O rapper afirmou, durante o talk show Tucker Carlson: Tonight, da Fox News, que a mídia estaria promovendo um estilo de vida que não é saudável ao incentivar pessoas gordas. Diante da fala do artista, a cantora resolveu dar uma resposta enquanto se apresentava em Toronto, Canadá, no último fim de semana. A atitude dela viralizou nas redes sociais.

Sem citar o nome de Kanye, Lizzo falou sobre o assunto diretamente do palco. "Sinto que todo mundo na América não consegue tirar a p*rra do meu nome da boca por nenhum motivo. Estou cuidando da minha vida sendo gorda, preta e linda. Posso ficar aqui (em Toronto)? Quem pode casar comigo para eu conseguir dupla cidadania?", disse ela, recebendo muitos aplausos do público.

Durante o talk show, o rapper afirmou que a mídia e a internet estariam incentivando a obesidade, justificando que pessoas gordas são atacadas quando anunciam que perderam peso. O músico usou como exemplo comentários feitos por internautas sobre a cantora, que é uma ativista pela diversidade de corpos e pelos direitos das pessoas gordas.

"Quando Lizzo perde quatro quilos e anuncia isso, os robôs a atacam por perder peso. Porque a mídia quer colocar uma percepção de que estar acima do peso é a nova meta. Na verdade, isso não é saudável clinicamente, e pessoas que promovem isso são demoníacas", disse Kanye.

Ao ouvir a declaração do rapper, Carlson o questionou sobre por qual motivo a mídia teria interesse em "promover um estilo de vida não saudável" e ele destacou que se tratava de uma suposta ação coordenada que promove o "genocídio de pessoas pretas".

Estadão
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