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Lucas Pizane, do BBB24, relata processo de identificação racial: "Escuro demais para ser branco"

Participante do reality passou por um longo processo até se identificar como um homem preto

31 jan 2024 - 13h57
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"Eu cheguei a passar a borracha na minha pele achando que iria embranquecer", disse Lucas Pizane, do BBB24
"Eu cheguei a passar a borracha na minha pele achando que iria embranquecer", disse Lucas Pizane, do BBB24
Foto: Divulgação: João Cotta/TV Globo

Lucas Pizane, ex-participante do BBB24, da Globo, usou as redes sociais para fazer um desabafo sobre questões raciais. No X, antigo Twitter, Lucas compartilhou a publicação de um internauta que contou sobre uma discussão no trabalho na qual os colegas disseram que Pizane não seria um homem preto.

Você sabe o que é colorismo? Você sabe o que é colorismo?

"E o povo aqui no trabalho que começou a discutir comigo dizendo que Lucas Pizane não é preto. Um disse que era branco, outro pardo, um indígena e a última disse que era moreno, eu só calei a boca e voltei a trabalhar. Não é possível isso", escreveu a pessoa.

Pizane, então, usou a publicação do internauta para falar sobre colorismo e identificação. "Tive um grande problema de identificação na minha infância por causa do colorismo. Em alguns ambientes, eu era claro demais para ser preto. Em outros, escuro demais para ser branco", começou.

"Até que pedi a menina que eu gostava, na escola, em namoro e ela me disse que não poderia aceitar porque eu era preto. Eu cheguei a passar a borracha na minha pele achando que iria embranquecer. Tinha 7 anos", desabafou ele.

Lucas passou por um processo até se aceitar como pessoa preta. "Entendo o processo de miscigenação no Brasil, mas, me desculpem, desde que isso aconteceu, passei por um grande processo de autoaceitação e toda vez que o IBGE [Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística] bate na minha porta, eu me declaro como preto, com muito orgulho", afirmou.

Nos comentários, diversas pessoas se identificaram com Lucas Pizane. "Eu passei pelo mesmo. Ser preto é motivo de orgulho", escreveu um internauta.

"A negritude é diversa…é preciso entender a questão da identidade e de identificação", escreveu a jornalista Maíra Azevedo.

NÓS Explicamos: o que é colorismo e como ele funciona:
Fonte: Redação Nós
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