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Mais de 25 mil indígenas recebem água potável e assistência médica após enchentes no RS

Com ações desenvolvidas nos polos base, Ministério da Saúde levou água potável e assistência em saúde para mais de 25 mil indígenas

2 jul 2024 - 14h06
(atualizado às 14h17)
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Com a distribuição de insumos, como medicamentos e equipamentos para melhorar a qualidade da água, o Ministério da Saúde assegurou atendimento para todas as comunidades indígenas afetadas pelas fortes chuvas e inundações no Rio Grande de Sul. A pasta garantiu o acesso à água potável, atendimento em saúde e saneamento para cerca de 26,1 mil indígenas de 153 territórios prejudicados diretamente ou indiretamente pela emergência climática.

Foto: Divulgação / Porto Alegre 24 horas

A pasta destinou, até o momento, R$ 21,4 milhões para o desenvolvimento de ações de proteção e recuperação da saúde indígena na região gaúcha, operadas pelos polos base do estado. Christian Dorneles, chefe do polo base Porto Alegre, explica que a verba foi direcionada para ampliar a assistência aos indígenas, especialmente no momento pós-emergencial.

"Além de medidas no momento mais emergencial, o recurso também está permitindo a ampliação das equipes multiprofissionais de saúde indígena e também a aquisição de mais insumos", declara. Atualmente, há 13 comunidades ainda diretamente afetadas pelas chuvas, gerando impactos para cerca de 2,8 mil indígenas em 871 famílias.

Mais de 500 filtros foram entregues para a população e há a previsão de chegada de mais 700 nos próximos dias. Com a distribuição dos equipamentos, o acesso à água potável e adequada para consumo foi regularizado nas aldeias. Hoje não há aldeia sem acesso à água potável, que chega via concessionária ou por caminhões.

Atenção à saúde indígena

No início das fortes enchentes , de acordo com informações da Sesai , os sete polos base reportaram, em diferentes proporções, impactos na comunicação, no fornecimento de energia elétrica em residências e unidades de saúde, danos nos sistemas de abastecimento de água e nas estruturas dos serviços de saúde, além da necessidade de evacuação e dificuldade de acesso às comunidades indígenas.

Desde os primeiros alertas emitidos pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) sobre a possibilidade de impactos humanos e ambientais devido às chuvas intensas na região sul, o Comitê de Resposta à Eventos Extremos na Saúde Indígena (Cresi), da Secretaria de Saúde Indígena (Sesai), tem realizado o monitoramento da situação das aldeias, em cooperação com os polos base.

"O objetivo do comitê é apoiar os distritos sanitários indígenas (Dseis) por meio de ferramentas específicas para estas situações de emergência que afetam a população indígena no país", afirma Vanderson Huni Kui, coordenador do Cresi .O comitê foi criado em outubro de 2023, durante a situação de emergência sanitária ocasionada pelas secas na Amazônia Legal.

A atuação dos polos base nos territórios, aliada ao trabalho dos agentes indígenas de saúde e de saneamento, possibilita o monitoramento da situação das comunidades. Com o diagnóstico, é possível coordenar ações de assistência e mobilizar voluntários da Força Nacional do SUS (FN-SUS) para os atendimentos nos territórios.

O polo de Porto Alegre atua no território há 14 anos, monitorando cerca de 35 aldeias do Rio Grande do Sul. Ao todo, são 7 polos base na região.

Ivy de Aragão, enfermeira e integrante da equipe volante da Divisão de Atenção à Saúde Indígena do Dsei Interior Sul, reforça a importância do trabalho integrado que a Sesai realiza por meios dos polos e distritos sanitários. "Nossa missão institucional é o atendimento no âmbito da atenção primária aos povos indígenas dentro da aldeia. Nós levamos a saúde e o saneamento para dentro das comunidades", conclui.

Com a informação Agência Gov | Via Ministério da Saúde.

Porto Alegre 24 horas
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