"Marco histórico", diz jornalista que processou Gilberto Barros
Em post, William De Lucca comentou a condenação do apresentador e reforçou que homofobia é crime e deve ser tratada como tal
Na tarde de terça (16), William De Lucca, jornalista que moveu o processo que condenou Gilberto Barros à prisão por crime de homofobia, falou sobre a condenação do apresentador em suas redes sociais.
Em seu perfil no Twitter, William disse que no ano de 2020 ele e os advogados Dimitri Sales e Fernanda Nigro, especialistas em direitos humanos, denunciaram Gilberto após ele dizer em seu programa no YouTube que dois homens gays poderiam até se beijar em sua frente, mas iriam apanhar.
Hoje é um dia HISTÓRICO: pela primeira vez uma pessoa foi CONDENADA A PRISÃO POR HOMOFOBIA.
Gilberto Barros, o Leão, foi condenado a 2 anos de prisão por CRIME DE HOMOFOBIA em um processo movido por mim (e tocado pelo @DimitriSales e a Fernanda Nigro).https://t.co/WseZJ3IwgT
— William De Lucca (@delucca) August 16, 2022
No post, o jornalista escreveu: “É um recado do judiciário de que homofobia é CRIME e que quem é homofóbico é CRIMINOSO e precisa ser tratado como tal”. Segundo William, mesmo que Gilberto Barros ainda possa recorrer, a condenação já é um marco histórico na história dos direitos LGBTQIA+ no Brasil.
Em vídeo publicado em sua conta no Instagram, William falou sobre a importância que a condenação tem para a comunidade LGBTQIA+ e o respaldo jurídico que ela dá para que as pessoas possam correr atrás de seus direitos, sem serem discriminadas por causa da orientação sexual e/ou identidade de gênero. “Uma vitória importante para toda a comunidade LGBTQIA+ que pode sonhar com dias melhores, sem homofobia, sem discriminação, sem preconceito, podendo viver uma vida digna, como todos os brasileiros, como todos os seres humanos merecem viver”, disse ele.
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