Médica agredida por namorado usou tampa de caneta para destrancar porta: "Achei que ia morrer"

Uma médica e perita de 54 anos foi agredida e roubada pelo namorado João Phelippe de Souza Melo, 40 anos, dentro do apartamento dela em Copacabana, no Rio de Janeiro. A vítima, que foi trancada no banheiro pelo homem, usou uma tampa de caneta para destrancar a porta.

"Achei que ia morrer, não sei como escapei com aquela tampinha. Toda vez que a gente brigava, ele pedia perdão, chorava. A gente age com o coração, não com a razão. Não acreditava que ele ia fazer isso", disse ela à TV Globo.

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João Phelippe de Souza Melo foi preso pelos policiais 13ª DP na última terça-feira, 30. Ao Terra NÓS, a Polícia Civil afirmou que ele foi localizado na casa da mãe, em Campo Grande, na Zona Oeste.

As agressões ocorreram no dia 13 de julho. João Phelippe de Souza Melo e a vítima estavam juntos há dez meses, segundo as investigações. "Na ocasião, o casal discutiu e o homem agrediu a mulher. Ela se escondeu no banheiro do apartamento para evitar outras agressões", informou a Polícia Civil à reportagem.

Violência contra mulher: conheça os 5 tipos

Ele teria roubado mais de R$ 40 mil da mulher, como jóias e dinheiro, e deixou ela trancada antes de fugir. Após conseguir sair do banheiro utilizando uma tampa de caneta, ela pediu ajuda pelo interfone e foi salva pelo porteiro, que acionou o chaveiro para tirar a mulher do apartamento, uma vez que a vítima ficou desacordada. 

A vítima sofreu lesões na coluna, nas costelas, traumatismo craniano e uma fratura na mandíbula, passando por uma correção na região da mandíbula. Atualmente, ela está internada no pós-operatório do Hospital Copa D'or.

A médica, que tinha medidas protetivas contra o namorado e fez quatro registros de ocorrência contra ele por agressão, aceitou reatar o relacionamento acreditando que o homem não iria agredi-la novamente.

Em caso de violência contra a mulher, denuncie

Violência contra a mulher é crime, com pena de prisão prevista em lei. Ao presenciar qualquer episódio de agressão contra mulheres, denuncie. Você pode fazer isso por telefone (ligando 190 ou 180). Também pode procurar uma delegacia, normal ou especializada.

Saiba mais sobre como denunciar aqui.