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Ministra da Infância da Islândia renuncia após admitir que teve filho com adolescente

Caso ocorreu há 30 anos; Ásthildur Thórsdóttir tinha 23 anos e era conselheira de um grupo da igreja frequentado pelo jovem, com 16 à epóca

22 mar 2025 - 19h54
(atualizado às 22h26)
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A ex-ministra da Infância e Educação da Islândia, Ásthildur Lóa Thórsdóttir
A ex-ministra da Infância e Educação da Islândia, Ásthildur Lóa Thórsdóttir
Foto: Reprodução/Redes Sociais

A ministra da Infância e Educação da Islândia, Ásthildur Lóa Thórsdóttir, renunciou ao cargo após admitir que teve um filho com um adolescente, há mais de 30 anos. Na época, Ásthildur tinha 23 anos e o jovem 16. O caso foi relatado por emissora local, segundo informou a CNN Internacional.  

Ásthildur conheceu o menino enquanto trabalhava como conselheira para um grupo religioso. O relacionamento, no entanto, foi mantido em segredo, mas o rapaz esteve presente durante o nascimento da criança e nos primeiros meses de vida dela. 

O contato foi cortado antes do bebê completar 1 ano, quando Ásthildur conheceu o seu atual marido. Além de ter os direitos de visita negados, o pai da criança foi obrigado a pagar pensão alimentícia por 18 anos.

Em entrevista, ele revelou não se considerar uma vítima, mas observou que estava em um momento difícil quando recorreu ao grupo da igreja em busca de apoio.

A idade de consentimento é 15, de acordo com o código penal do país. No entanto, é ilegal ter relações sexuais com uma criança menor de 18 anos se o adulto for o seu professor, empregador ou responsável. A pena é de 12 anos de prisão. 

Ásthildur renunciou ao seu cargo na última quinta-feira, 20. Ela continuará a representar o Partido Popular como membro do parlamento.

A renúncia da ministra ocorreu após encontro com três líderes partidários. “Discutimos as opções juntos e ouvimos seu relato do assunto em detalhes pela primeira vez naquela reunião”, disse o primeiro-ministro Kristrún Frostadóttir em uma entrevista coletiva. 

“É claro que esta é uma questão lamentável, mas não tem nada a ver com o nosso trabalho”, disse Frostadóttir, acrescentando que o gabinete do primeiro-ministro não havia terminado de investigar o assunto desde que ele foi levado ao seu conhecimento há uma semana.

Fonte: Redação Terra
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