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Miss Universo: entenda por que foi possível eleger a primeira Miss Brasil casada e mãe da história

Luana Cavalcante é mãe de um menino de seis anos e foi eleita Miss Universo Brasil na última quinta-feira, 19

20 set 2024 - 11h19
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Em 2023, mulheres casadas, divorciadas, grávidas ou com filhos começaram a participar dos concursos
Em 2023, mulheres casadas, divorciadas, grávidas ou com filhos começaram a participar dos concursos
Foto: Reprodução: Instagram/luacfarsoni

A modelo Luana Cavalcante, 25 anos, foi eleita Miss Universo Brasil na última quinta-feira,19. Preparada para representar o país na etapa mundial, Luana é a primeira miss casada e mãe.

A 73ª edição do Miss Universo acontecerá no México, no mês de novembro. “Luana entra para a história, sendo a primeira mulher mãe e casada a conquistar o título de Miss Universe Brasil”, escreveu a organização em postagem no Instagram. 

No dia 10 de setembro, Luana relembrou a decisão de tentar carreira como miss, um sonho que tinha desde antes do filho Pedro, seis anos, nascer. “Hoje, graças à uma mulher visionária que revolucionou o mundo miss e a organização do Miss Universe que implantou regras inovadoras e inclusivas, pude finalmente retornar ao Brasil para tirar do papel aquele projeto de ser miss”, escreveu. Luana morava na Itália, onde seu filho nasceu. 

“Sou feliz por viver tudo isso e poder provar através do exemplo para outras mulheres que nós não precisamos nos limitar. Podemos ser e construir tudo aquilo que nos faz feliz”.

Mudanças no concurso

Essa conquista da brasileira só foi possível devido às mudanças nas regras do concurso. Antes, mulheres casadas, divorciadas, grávidas ou com filhos não podiam se candidatar, uma cláusula que sofreu alteração em 2022 e entrou em vigor no ano seguinte.

Em 2023, a organização anunciou que, a partir do ano de 2024, a restrição de idade seria abolida, aceitando qualquer mulher maior de 18 anos, regra aplicada nos concursos mundiais, nacionais e regionais.

Além disso, o ano de 2018 ficou marcado pela primeira participação de uma candidata trans na etapa mundial, após a presença de mulheres trans ter sido aceita em 2012 pela organização. Angela Ponce, da Espanha, não levou o título, mas foi a grande homenageada do evento. 

As misses

Em 2023, duas candidatas fora do padrão tradicional do Miss Universo fizeram história no evento. A portuguesa Marina Machete, Miss Portugal, foi a primeira mulher trans a ser coroada miss em seu país natal e, mesmo não ganhando o concurso, ficou no top 20 do Miss Universo.

A ex-comissária de bordo sofria bullying na escola e revelou ter descoberto ser uma mulher trans ainda na infância. 

Outra modelo que ficou entre as 20 melhores do concurso foi Jane Garrett, do Nepal, a primeira participante plus size. Em suas redes sociais, a empreendedora e enfermeira busca inspirar outras mulheres. 

“Top 20 bebê! Estou grata a todos os meus fãs e pessoas que me apoiaram. Dei o meu melhor e é isso que importa! Estou tão orgulhosa de representar a beleza de tamanho real em todo o mundo e quebrar os estereótipos dos concursos de beleza”, escreveu em postagem, em 2023.

Mãe de duas crianças, Michelle Cohn, Miss Guatemala, foi finalista do Miss América Latina del Mundo 2014. Ela não conseguiu mais participar dos concursos após ser mãe, até o ano de 2023, quando concorreu novamente. O filho mais velho é Luca, que nasceu em 2016, enquanto Bella nasceu em 2021. 

“Sempre direi, não há nada mais poderoso do que uma mulher realizando seus sonhos. A Michelle de 21 anos se tornando mãe nunca imaginou estar naquele palco gritando com todo o coração o nome do seu país”, escreveu. 

Fonte: Redação Nós
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