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Mônica Martelli diz que perdeu virgindade em estupro: ‘Era uma coisa naturalizada’

Atriz disse que só tomou consciência do que realmente aconteceu anos depois

1 fev 2024 - 10h51
(atualizado às 10h54)
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Resumo
Atriz Mônica Martelli, de 55 anos, revelou que perdeu a virgindade em um estupro, que só foi identificado anos depois, quando tomou consciência de seus direitos, ao participar do Saia Justa, na GNT.
Mônica contou, em entrevista ao podcast Theorapia, que era apaixonada por um rapaz quando adolescente, até que um dia cedeu
Mônica contou, em entrevista ao podcast Theorapia, que era apaixonada por um rapaz quando adolescente, até que um dia cedeu
Foto: Reprodução/Redes sociais

Mônica Martelli, de 55 anos, revelou que perdeu a virgindade em um estupro, mas explicou que demorou anos para entender que a situação foi uma violência. Na época, ela disse que era considerado “normal” o homem “forçar” uma relação íntima mesmo depois da mulher dizer não.

Em entrevista ao podcast Theorapia, a atriz revelou que era apaixonada por um rapaz quando adolescente, até que um dia cedeu. 

"Para a nossa geração era normal. Eu era mega a fim do menino, um surfista, apaixonadinha, era um luau e a gente já ficava, aquela coisa de dar beijo, aí a gente se afastou nesse luau e começou a rolar um amasso a mais, ele veio, eu falei 'não, não quero', ele forçou, a gente transou, só que para mim na época ele estava no papel dele de homem, de forçar, e eu no papel de não querer e cedi, ou então não cedi e foi forçado", relembrou. 

Martelli disse que só percebeu que a situação vivida por ela foi um estupro quando participou do programa Saia Justa, na GNT: "Anos e anos depois, com essa tomada de consciência de que 'não é não', o que eu faço com o meu corpo é o que eu quero', na hora, estava sentada no [sofá] do 'Saia Justa', ali, virei e falei 'gente, fui estuprada, perdi minha virgindade em um estupro, porque na verdade eu não queria, rolou uma guerrinha de corpo, só que essa guerrinha de corpo era uma coisa naturalizada.'"

A artista contou que, na época, era comum uma “guerra corporal” em que os homens tentavam tocar nas partes íntimas das mulheres, que recusavam, e que o comportamento era considerado normal.

"Todas as vezes que você ia a uma festa e ficava com o menino, ele tentava passar a mão no seu peito, você tirava, tentava passar a mão na sua bunda, você tirava. Essa guerra corporal era naturalizada. Você ia para o Carnaval, mãozada na bunda era normal. Essa masculinidade que para mim e para a maioria das mulheres já caducou. Esse tipo de homem para a gente hoje não interessa. Quero homem que me trata bem, que seja delicado comigo. Esse tipo de masculino não tem mais espaço hoje", reforçou.

Em caso de violência contra a mulher, denuncie

Violência contra a mulher é crime, com pena de prisão prevista em lei. Ao presenciar qualquer episódio de agressão contra mulheres, denuncie. Você pode fazer isso por telefone (ligando 190 ou 180).Também pode procurar uma delegacia, normal ou especializada. Saiba mais sobre como denunciar aqui.

Fonte: Redação Terra
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