Monitoramento de extremistas pela Abin levou polícia até professor investigado por racismo e nazismo
O monitoramento de grupos extremistas, pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin), levou a Polícia Civil até o professor de Pinhais,...
O monitoramento de grupos extremistas pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) levou a Polícia Civil até o professor de Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, investigado por apologia ao nazismo, racismo e outros crimes de ódio. Ainda na quinta-feira (18), após o cumprimento de mandados de busca e apreensão, a Secretaria Estadual de Educação do Estado do Paraná (Seed-PR) determinou o afastamento temporário do professor, que atua em duas escolas da rede.
De acordo com a Abin, esforços contra grupos extremistas atuantes no Brasil e cuja ideologia estimula o recurso à violência contra grupos étnicos específicos, mulheres e minorias estão sendo intensificados.
"Os objetivos da Agência são mapear estruturas extremistas, verificar vínculos com grupos estrangeiros similares, apurar os efeitos negativos do crescimento dessas ideologias para a Democracia e colaborar com as autoridades de segurança para neutralizá-las", diz a agência.
O professor é suspeito de incitar discriminação e preconceito de raça, cor e procedência nacional, e de veicular símbolos para apologia ao nazismo. No caso em questão, as publicações faziam apologia ao regime totalitário, difundiam o antissemitismo e estimulavam o negacionismo do holocausto.
Com a constatação do risco potencial representado pelo professor, a Abin recorreu à Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), a quem repassou as informações que basearam a investigação que conduziu à ação desta quinta-feira.