Script = https://s1.trrsf.com/update-1725976688/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Movimento negro: exposição em SP lembra luta antirrascista da arte a protestos nas ruas

O Museu da Resistência abre espaço para exposição Memórias do Futuro: Cidadania Negra, Antirracismo e Resistência

7 dez 2022 - 10h10
(atualizado em 8/12/2022 às 10h02)
Compartilhar
Exibir comentários

O Museu da Resistência, em São Paulo, está com a exposição Memórias do Futuro: Cidadania Negra, Antirracismo e Resistência. Ele tem o propósito de contar a história das pessoas negras e a sua busca por direitos na cidade e no estado de São Paulo, abrangendo o período de 1888 até os dias de hoje. A exposição está aberta para visitação até o dia 14 de maio de 2023.

Exposição conta a história das pessoas negras e a sua busca por direitos em São Paulo
Exposição conta a história das pessoas negras e a sua busca por direitos em São Paulo
Foto: Leo Souza/Estadão / Estadão

Para o Curador e Sociólogo Mário Medeiros o nome da exposição é uma provocação a realidade que ainda hoje essa população sofre, nas palavras dele "após abolição nós ainda experimentos hoje o racismo e a discriminação racial". A exposição reúne fotografias, cartazes, jornais, documentos da repressão, manifestos e manifestações artísticas das lutas lideradas pela população negra brasileira. A exposição faz um convite para que mulheres e homens negros conheçam a sua historia e lutem por um futuro melhor.

Para a Coordenadora da Ação Educativa Aureli Alves explica que a exposição dialoga o tempo todo com a educação sobre os direitos humanos e afirma que "entendendo que a população negra o tempo todo teve e tem os seus direitos violados" é preciso gerar nesta população uma cidadania ativa, que pode acontecer através das organizações ou dos movimentos sociais, só assim seus direitos poderão ser alcançados.

Curadoria da exposição foi feita pelo Sociólogo Mário Medeiros
Curadoria da exposição foi feita pelo Sociólogo Mário Medeiros
Foto: Leo Souza/Estadão / Estadão

A mostra acontece em um prédio histórico muito importante, pois durante o regime da ditadura civil-militar lá funcionava o Departamento Estadual de Ordem Política e Social de São Paulo (Deops-SP), considerada uma das polícias mais truculentas do país. Ele fica no Largo General Osório, 66 - Santa Ifigênia, São Paulo e recebe visitas de quarta a sexta, das 10h às 18h, em grupos de 10 a 40 pessoas e precisa ser agendado pelo site do museu que é ligado à Associação Pinacoteca Arte e Cultura (APAC).

Estadão
Compartilhar
TAGS
Publicidade
Seu Terra












Publicidade