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Movimentos negros apoiam ministra Anielle Franco diante de acusações de assédio contra Silvio Almeida

Ministra da Igualdade Racial é apontada como uma das supostas vítimas

6 set 2024 - 11h06
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Anielle Franco ainda não se pronunciou publicamente sobre o assunto
Anielle Franco ainda não se pronunciou publicamente sobre o assunto
Foto: Reprodução: Instagram/aniellefranco

Após a denúcia de assédio sexual envolvendo o ministro Silvio Almeida, divulgada pela organização Me Too Brasil, diversos movimentos negros se uniram em apoio à ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, apontada como uma das supostas vítimas. 

O coletivo Mulheres Negras Decidem expressou solidariedade à Anielle, ressaltando que, apesar de estarem em posições de poder, “as mulheres negras seguem desprotegidas e vitimizadas por uma cultura misógina que rege a sociedade brasileira”.

Além disso, o movimento lamentou que o ambiente político não tenha sido concebido para a presença de mulheres e pessoas LGBTQIA+, destacando a violência que esses grupos sofrem.

“Essas violências não constituem apenas barreiras políticas, mas, no limite, impedem o avanço democrático do país”, diz a nota.

A Coalizão Negra por Direitos também se manifestou, oferecendo apoio e acolhimento à Anielle e às demais vítimas. A organização destacou sua posição firme contra qualquer tipo de violência, especialmente contra as mulheres no Brasil.

“A ministra Anielle, que está ligada aos casos pelas denúncias expostas nas mídias, e as demais mulheres que denunciaram as diversas formas de violência não estão sozinhas”.

O movimento exigiu uma investigação rigorosa dos acontecimentos, cobrando a responsabilização dos culpados e daqueles que silenciaram diante de denúncias tão sérias. “Não podemos permitir que episódios como esse continuem a ocorrer, pois representam um obstáculo aos direitos das mulheres e ao avanço da nossa luta por justiça social, racial e de gênero”.

“A defesa e promoção dos direitos humanos, principalmente o enfrentamento ao racismo, estão intrinsecamente ligados à proteção e ao cuidado da vida das mulheres negras, que enfrentam cotidianamente as barreiras impostas pelo racismo, machismo e negação sistemática de representação nos espaços de poder e decisão”, acrescentou.

Por fim, a Coalizão Negra por Direitos reforçou que é responsabilidade de todos garantir que as mulheres, em toda a sua diversidade, estejam livres de violência, assédio e desqualificação, para que possam atuar plenamente em suas esferas profissionais, políticas e institucionais.

Denúncias de assédio sexual

Na última quinta-feira, 05, a organização Me Too Brasil revelou ter recebidos denúncias de assédio sexual contra o ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida.

Embora a organização não tenha divulgado nomes ou mais informações sobre as alegações, o site Metrópoles revelou que Anielle Franco estaria entre as vítimas. Ela ainda não se pronunciou publicamente sobre o caso. Os supostos acontecimentos teriam ocorrido no ano de 2023.

Em vídeo publicação no Instagram, Silvio Almeida negou as acusações, alegando ser alvo de ataques à sua reputação. Ele também afirmou que solicitou uma investigação minuciosa sobre o caso.

Em caso de violência contra a mulher, denuncie

Violência contra a mulher é crime, com pena de prisão prevista em lei. Ao presenciar qualquer episódio de agressão contra mulheres, denuncie. Você pode fazer isso por telefone (ligando 190 ou 180). Também pode procurar uma delegacia, normal ou especializada.

Saiba mais sobre como denunciar aqui.

Fonte: Redação Nós
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