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Mulher acusada de injúrias raciais contra filhos de Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso é julgada em Portugal

Adélia Barros será julgada no Tribunal de Almada, em Portugal, por proferir insultos em 2022; punição pode ultrapassar dois anos de prisão

26 set 2024 - 11h01
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Inicialmente, Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso buscaram enquadrar o caso no artigo 240 do Código Penal de Portugal
Inicialmente, Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso buscaram enquadrar o caso no artigo 240 do Código Penal de Portugal
Foto: Reprodução: Instagram/brunogagliasso e gioewbank

A portuguesa Adélia Barros, acusada de racismo após ofender Titi e Bless, filhos de Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso, será julgada nesta quinta-feira, 26, no Tribunal de Almada, em Portugal.

De acordo com o jornal português “Expresso”, a punição para a acusada pode ultrapassar dois anos de prisão. O caso aconteceu em 2022. O processo também envolve ofensas que a portuguesa teria dirigido a um grupo de angolanos que estavam na praia.

Inicialmente, Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso buscaram enquadrar o caso no artigo 240 do Código Penal de Portugal, que aborda crimes de incitação ao ódio e violência. Contudo, a denúncia foi rejeitada, levando os advogados a entrarem com um novo processo, desta vez por difamação e injúria racial.

“Hoje, podemos comemorar porque o Ministério Público aceitou nossa acusação por difamação e injúria racial e superou uma questão teórica sobre onde enquadrar o crime perante a lei. Vencemos, mas ainda é um pequeno passo”, disse o casal em abril, por meio de uma nota postada no Instagram.

“Entretanto, acreditamos que, se este processo puder conscientizar em questões de combate ao racismo, o mundo poderá, quem sabe um dia, ser mais igualitário. O próximo passo será o julgamento da racista. Esperamos voltar em breve para contar outra vitória. Porque acreditamos”.

Outro caso de racismo 

No Brasil, a socialite Day McCarthy foi condenada a 8 anos e meses de prisão em regime fechado por cometer racismo contra Titi. Essa foi a maior condenação brasileira em casos de racismo e injúria racial. Além de ser a primeira vez que a Justiça Brasileira condena alguém por racismo em regime fechado.

O caso aconteceu em 2017, quando Titi tinha apenas quatro anos de idade. “Titi, como vocês conhecem, nem sabia que poderia ser vítima assim como ocorre com toda criança preta. O crime veio de uma mulher eugenista, que encontrou na internet o ambiente perfeito para proferir violências hediondas”, escreveu o casal em 23 de agosto deste ano.

Segundo Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso, mesmo com todos os privilégios que eles têm, apenas em 2021 foi possível formalizar a denúncia.

Racismo é crime. Saiba como denunciar 

Racismo é crime, com pena de prisão prevista em lei. Ao presenciar qualquer episódio de racismo, denuncie. Você pode fazer isso por telefone, ligando 190 (em caso de flagrante) ou 100 a qualquer horário; pessoalmente ou online, abrindo um boletim de ocorrência em qualquer delegacia ou em delegacias especializadas.

Saiba mais sobre como denunciar aqui.

Fonte: Redação Nós
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