Mulher faz transmissão ao vivo de importunação sexual; agressor foi morto horas depois
Suspeito foi encontrado morto com marcas de tiros, após aparecer no vídeo feito pela mulher em um ônibus de Aracaju (Sergipe)
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A passageira de um ônibus em Aracaju (SE) transmitiu ao vivo o momento em que foi importunada sexualmente por um homem, na segunda-feira, 29. Na live, é possível ver o suspeito, sentado ao lado dela no coletivo, segurando o órgão genital. Ele foi encontrado morto horas depois, em uma cidade vizinha.
De acordo com a Polícia Civil, o homem foi identificado como Júlio César dos Santos Alves, de 24 anos. Ele e a passageira que filmou a ação estavam dentro de ônibus coletivo na Avenida Beira-Mar, durante a manhã. No vídeo, é possível ver a vítima de importunação questionando o rapaz sobre o ato. Ele nega a importunação, e se levanta. Em seguida, ele desce do coletivo.
A mulher acionou a Guarda Municipal, que não conseguiu localizar Júlio César. O caso foi registrado na Delegacia da Mulher de Aracaju, que fica dentro do Departamento de Atendimento aos Grupos Vulneráveis (DAGV).
Horas depois, o homem foi encontrado morto com vários disparos de pistola calibre 380, em uma residência do conjunto Rosa Elze, em São Cristóvão. Em uma nota divulgada à imprensa, o delegado Tarcísio Tenório afirmou que a identificação foi realizada a partir das imagens publicadas nas redes sociais.
"No trajeto para o local do crime recebemos informações e vídeos de um crime de importunação sexual registrado mais cedo dentro de um ônibus em Aracaju. Quando chegamos ao local, acompanhamos os trabalhos periciais e, diante do que foi visto e das informações coletadas, é possível verificar que a vítima é a mesma pessoa que cometeu a importunação sexual", afirmou o delegado.
O imóvel foi locado por Júlio há cerca de 30 dias. No local, foram encontrados documentos de um processo criminal do qual ele era investigado, além de oito estojos de munição e mais três projéteis de armas de fogo.
Ainda segundo a Polícia Civil, o rapaz tem passagem pela polícia por tráfico de drogas no estado de São Paulo. O homicídio é investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
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