Mulher pede socorro por delivery de comida, e homem é preso por estupro no Paraná
Ex-companheira pediu ajuda por um aplicativo e funcionários de restaurante acionaram a PM
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Um homem foi preso em flagrante por estupro após a vítima, sua ex-companheira, pedir socorro usando um aplicativo de entregas de comida, em Curitiba, no Paraná. Junto ao pedido, a mulher escreveu uma mensagem pedindo que os funcionários do restaurante mandassem a Polícia Militar até o endereço.
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"Me ajuda, manda a polícia para esse endereço. Fui estuprada e violentada", diz um trecho da mensagem deixada por ela. O recado foi lido pela atendente da lanchonete, que ligou para a PM, na última segunda-feira, 8.
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A atendente trocou mensagens com a vítima até a chegada da polícia. Em entrevista à Record, a funcionária disse que estava em ligação com os policiais enquanto trocava mensagens com a mulher em códigos, por meio do aplicativo de entregas.
A polícia chegou ao endereço e o homem recebeu voz de prisão em flagrante, segundo a delegada Emanuele Siqueira, da Delegacia da Mulher de Curitiba informou ao Terra.
“A Polícia Militar, chegando ao local, constatou a situação de violência e conduziu aqui para a Delegacia. A ofendida, ela apresentava lesões, se submeteu à realização de perícia e à profilaxia médica para a situação de crime sexual, foi ouvida, relatou todas as situações de violência sexual ocorridas na segunda-feira, como ela já tinha sofrido violência na sexta-feira e, inclusive, recebeu ameaças tanto contra ela como contra a filha menor, para que ela não procurasse ajuda”, disse a delegada. O agressor foi preso pelo delito de estupro, e está aguardando audiência de custódia.
“É muito importante que a mulher em situação de violência peça ajuda, não importa como, de qualquer forma que ela tiver à sua disposição, ela peça socorro, acione qualquer vizinho, amigo, conhecido, para que acione a polícia e que conduza esse agressor para a delegacia mais próxima, para um atendimento”, recomendou a delegada Emanuele Siqueira.
A vítima estava com a filha, de 1 ano e três meses de idade, na casa do homem, pai da criança, para visitá-lo. As duas viajaram de Santa Catarina para Curitiba para que o agressor pudesse ver a filha. Os dois estavam separados, e a mulher foi vítima de violência sexual no último fim de semana, mas não conseguiu pedir ajuda, segundo relatou às autoridades.
O homem já tinha histórico de agressividade, segundo a delegada. Uma familiar dele já tinha entrado com pedido de medida protetiva contra ele, devido a um caso de violência doméstica.
Em caso de violência contra a mulher, denuncie
Violência contra a mulher é crime, com pena de prisão prevista em lei. Ao presenciar qualquer episódio de agressão contra mulheres, denuncie. Você pode fazer isso por telefone (ligando 190 ou 180). Também pode procurar uma delegacia, normal ou especializada.
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