Mulher que mora em Mc Donald´s passa mal após ser presa por racismo, diz jornal
Susane Paula Muratoni Geremia, de 64 anos, foi transferida para presídio feminino de Benfica
Na tarde sexta-feira, 30, Susane Paula Muratoni Geremia, de 64 anos, foi presa após ser acusada de injúria racial contra um grupo de adolescentes em uma unidade do Mc Donald´s, do Leblon, no Rio de Janeiro, onde vive acompanhada da filha há meses.
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De acordo com o jornal O Globo, Susane passou mal ao chegar na carceragem da 14ª Delegacia de Polícia (Leblon) e teve que ser transferida para uma cela na Delegacia Especial de Apoio ao Turismo (Deat) após alegar caustrofobia.
Bruna Muratori, de 31 anos, chegou a ser ouvida na 14ª DP, mas acabou liberada. Na manhã deste sábado, 31, ele esteve no local e foi até o presídio feminino de Benfica para onde a mãe foi transferida enquanto aguarda pela audiência de custódia.
O que aconteceu no Mc Donald´s?
A confusão teria começado após um grupo de adolescentes ter fotogrado Susane e Bruna. Na sequência, mãe e filha começaram a discutir com as jovens e partiram para as ofensas racistas.
Em entrevista para a TV Globo, Bruna Medina de Souza, mãe de uma das adolescentes, desabafou: "A gente sempre sofre um racismo ou outro, mas a gente costuma entubar, botar no bolso e viver. Só que agora foi muito direto. Ela chamou a minha filha de 'preta nojenta'. 'Pobre, preta, nojenta."
"Eu saí correndo de onde eu estava, fui ao local e ela continuou ofendendo a minha filha: 'Aquela pretinha ali de biquini'. Eu falei: 'Ela não é pretinha não. Ela é preta mesmo. Ela é minha filha e se quiser falar com ela, tem que se dirigir a mim'. Foi aí que chegaram os policiais", completou.