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Museu em Nova York expande narrativa para incluir história afro-americana

Reconstrução do espaço de uma família negra busca enriquecer a história do museu com representações das classes trabalhadoras O post Museu em Nova York expande narrativa para incluir história afro-americana apareceu primeiro em AlmaPreta.

26 dez 2023 - 13h26
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A imagem mostra uma reprodução de um quarto utilizado por um casal afro-americano entre 1861 e 1865.
A imagem mostra uma reprodução de um quarto utilizado por um casal afro-americano entre 1861 e 1865.
Foto: Alma Preta

O Museu Tenement, que preserva a história dos imigrantes que moldaram Nova York, expandiu sua narrativa para incluir a história de uma família afro-americana. O museu, localizado no Lower East Side, agora apresenta a reconstrução do espaço de Joseph e Rachel Moore, um casal negro que viveu em um apartamento de dois cômodos em Manhattan durante a Guerra Civil (1861-1865).

O apartamento recriado oferece aos visitantes uma visão da vida de Joseph, que trabalhava como garçom ou cocheiro, e Rachel, empregada doméstica. O casal, junto com outros moradores, enfrentou as adversidades da vida em uma das décadas mais racistas da história dos Estados Unidos.

A inclusão da história dos Moore destaca a missão do Museu Tenement de proporcionar uma experiência imersiva sobre a vida dos imigrantes que se estabeleceram em Nova York nos séculos 19 e 20. A reconstrução dos apartamentos, do 97 e 103 da Orchard Street, onde famílias reais viveram, oferece aos visitantes um mergulho nas experiências das comunidades que ajudaram a construir a cidade.

Apesar de algumas críticas iniciais acusando o museu de "reescrever a história", a inclusão da história dos Moore, que moravam no distrito de SoHo, onde a comunidade afro-americana se estabeleceu, representa um esforço importante para ampliar a representação das classes trabalhadoras de Nova York do final do século 19.

Para Kathryn Lloyd, vice-presidente de programas do museu, contar a história dos Moore é crucial para entender as dinâmicas das famílias que se mudaram "dentro dos Estados Unidos" e oferece uma perspectiva mais ampla da "identidade americana".

A história de Rachel Moore, a primeira geração de sua família nascida livre, e Joseph, que chegou a Nova York dez anos depois de Nova Jersey, é particularmente significativa em um contexto em que os afro-americanos conquistavam direitos pela primeira vez.

Embora o museu tenha perdido o rastro de Rachel a partir de 1870, encontrou Joseph em Nova Jersey, onde voltou a viver anos depois. A história do casal, juntamente com a recriação de seu apartamento, oferece uma visão de uma parte da história de Nova York.

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Alma Preta
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