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Nasce bebê de trisal de SP; pais querem 3 sobrenomes no registro

Família entrou Justiça para garantir que a tripla paternidade conste na certidão de nascimento de Pierre

17 abr 2022 - 12h14
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Foto: Instagram @trisalamoraocubo

Nasceu neste sábado (16), com três quilos e 50 centímentros, Pierre, o bebê do trisal formado por Regiane Gabarra, Priscila Machado Correia de Mira e Marcel Mira. A criança é fruto de uma fertilização in vitro, o recém-nascido deve ser registrado pelos pais com sobrenomes das três famílias.

Legalmente, uma terceira pessoa só pode ser acrescentada no registro de uma criança após o reconhecimento da parentalidade socioafetiva, não havendo previsão de registro inicial já com paternidade tripla.

Contudo, a família, que vive em Bragança Paulista, no interior de São Paulo, foram à Justiça para que Pierre tenha o sobrenome dos três na certidão de nascimento.

O parto de Regiane, uma cesárea, foi acompanhado por Priscila e Marcel graças a uma autorização concedida pelo hospital Santa Casa de Bragança Paulista para que mais de um acompanhante estivesse presente no momento do nascimento do bebê.

O trisal

Priscila e Marcel eram amigos de Regiane Gabarra. No aniversário de 15 anos de casamento do casal, a colega de trabalho de Priscila propôs uma comemoração com um ménage a trois. Um mês depois do pedido, elas acabaram ficando e logo tiveram uma relação a três.

A relação foi continuando, mas o casal tinha algumas dificuldades para tentar entender o sentimento a três. Contudo, após alguns meses, eles confessaram um ao outro que estavam apaixonados por Regiane.

O trisal mora na mesma casa há três anos e compartilha detalhes da vida nas redes sociais. Os apaixonados são donos do perfil “Trisal Amor Ao Cubo”, onde somam mais de 36 mil seguidores só no Instagram.

A sintonia era tanta, que o trisal decidiu ter um filho. Para isso, Marcel e Priscila se divorciaram no papel, mesmo morando juntos. Regiane ficou grávida de Marcel através de uma inseminação artificial.

O relacionamento a três ainda não é reconhecido pela lei brasileira. Portanto, acionaram Justiça exigindo o reconhecimento de responsabilidade afetiva para que Priscila também seja uma das responsáveis oficiais da criança.

Fonte: Redação Terra
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