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Ne-Yo é criticado por falas transfóbicas e se desculpa: 'Insensível e ofensivo'

Cantor questionou a existência de crianças transexuais e alegou que pais deveriam interferir na identidade de gênero dos filhos

7 ago 2023 - 12h29
(atualizado às 12h35)
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Ne-Yo é criticado por falas transfóbicas e se desculpa
Ne-Yo é criticado por falas transfóbicas e se desculpa
Foto: Reprodução/Instagram/@neyo

Ne-yo proferiu falas transfóbicas em entrevista ao podcast VladTV neste domingo, 6. A cantor, que tem de sete filhos, alegou que os pais deveriam interferir na identidade de gênero das crianças e, após ser alvo de diversas críticas nas redes sociais, pediu desculpas.

Na entrevista, o artista disse: "Eu venho de uma época em que um homem era um homem e uma mulher era uma mulher. E havia dois gêneros. Você pode se identificar como um peixe-dourado se quiser, não me importo. Isso não é da minha conta. Isso se torna da minha conta quando você tenta me fazer jogar o jogo com você".

"Eu não vou te chamar de peixe-dourado. Mas se você quer ser um peixe-dourado, vá ser um peixe-dourado. Vivemos em uma época estranha, cara. É isso o que temos", comentou. Em seguida, o rapper questionou os pais de crianças transexuais.

"Sinto que os pais quase esqueceram qual é o papel de um pai. Se seu filho pequeno vier até você e disser: 'Papai, eu quero ser uma menina'. E você deixa ele seguir com isso? (...) Quando isso se tornou uma boa ideia, deixar uma criança tomar uma decisão que mudará sua vida? Quando isso aconteceu? A criança não pode dirigir um carro ainda, mas pode decidir o seu sexo?", reiterou.

Como é a criação de uma criança trans? Como é a criação de uma criança trans?

Pedido de desculpas

No mesmo dia, Ne-yo compartilhou um comunicado pedindo desculpas por seus comentários "insensíveis e ofensivos". No Twitter, ele escreveu:

"Depois de muita reflexão, gostaria de expressar minhas mais profundas desculpas a qualquer pessoa que possa ter magoado com meus comentários sobre paternidade e identidade de gênero. Sempre defendi o amor e a inclusão na comunidade LGBTQI+, então entendo como meus comentários podem ter sido interpretados como insensíveis e ofensivos".

Estadão
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