Negra Li sofre racismo em loja de roupas em São Paulo
Cantora expõe situação de discriminação que enfrentou ao lado da filha e sobrinha ao fazer compras
A cantora Negra Li relatou que foi vítima de racismo em uma loja de roupas em São Paulo. Junto com a filha, Sofia Kymani, e uma sobrinha, ambas de 14 anos, ela buscava atendimento para realizar uma compra, mas foi totalmente ignorada, apesar de a funcionária saber que ela teria prioridade para receber orientações. A artista afirmou que as adolescentes ficaram chocadas com a situação. "Foi horroroso", desabafou.
Relato nas redes sociais
Negra Li deu detalhes do ocorrido por meio dos Stories do Instagram, mas não citou o nome da loja onde aconteceu o caso. Ela alegou que foi impulsionada pelas adolescentes a fazer o vídeo com a denúncia nas redes sociais. "Não foi a primeira vez que me aconteceu e acredito que não vai ser a última. Mas dessa vez foi um pouco diferente porque estava com a minha filha e minha sobrinha, ambas de 14 anos, e pra elas ainda é novidade", iniciou ela.
"Elas ficaram chocadas, indignadas, eu via no olhar delas, e já 'habituada' com a situação, fui embora. Elas falaram: 'Tia, mãe, você precisa falar. Isso foi horroroso'", acrescentou.
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Desrespeito no atendimento
"Estávamos ali esperando quase meia hora. Daqui a pouco duas vendedoras descem. O cara que me atendeu, o recepcionista, ainda falou 'olha, essa moça aqui chegou primeiro', que era eu. Aí uma das vendedoras não quis nem saber", relatou a artista.
Enquanto isso, a outra funcionária que mencionou que a atenderia, a deixou de lado imediatamente quando outros clientes entraram na loja. "Ela me pediu um momento e começou a atender esse casal, aí falei assim, 'não espera aí, tem alguma coisa errada. Cheguei primeiro e agora estou tendo que esperar aqui e as moças que acabaram de chegar já estão lá (sendo atendidas)'", disparou.
Resposta da loja
Após a situação, a loja deu o que ela descreveu como uma "desculpa equivocada" com relação ao ocorrido. Negra Li ainda relatou que o dono do estabelecimento fez uma súplica para que ela não publicasse nada a respeito.
"A loja entrou em contato comigo, primeiro o marketing, com uma desculpa totalmente equivocada. Recebi um áudio da moça tentando justificar o injustificável, falando que foi mal-entendido. O dono também me ligou pedindo desculpas, que as funcionarias trabalham muito tempo lá, que não discrimina ninguém. Pediu para eu não fazer vídeos e prejudicar a loja", afirmou.
Ao final, Negra Li contou que não irá se calar diante de nenhuma atitude racista e discriminatória e agradeceu aos seguidores pelo apoio e carinho.
Pipoca Moderna
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