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No Dia da Amazônia, Lula anuncia demarcação de 2 novas terras indígenas

Medidas foram anunciadas em evento com a presença da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e da ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara Texto: Pedro Borges | Foto: Ricardo Stuckert/Presidência da República

6 set 2023 - 01h50
(atualizado às 09h54)
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Lula durante atividade na Cúpula dos Povos em Belém (PA). Presidente tem se colocado para defender a Amazônia e frear desmatamento
Lula durante atividade na Cúpula dos Povos em Belém (PA). Presidente tem se colocado para defender a Amazônia e frear desmatamento
Foto: Alma Preta

Nesta terça-feira (5), é comemorado o Dia da Amazônia. Para celebrar a data, o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), anunciou um pacote de medidas de preservação ambiental, que inclui a demarcação das terras indígenas Rio Gregório e Acapuri de Cima, localizadas, respectivamente, no Acre e Amazonas, além da ampliação de áreas de proteção ambiental em Roraima.

A terra indígena Acapuri de Cima fica nos municípios de Fonte Boa (AM) e Jutaí (AM), com 500 indígenas do povo Kokama. A terra indígena Rio Gregório está localizada em Tarauacá (AC) e é habitada por 560 indígenas dos povos Katukina Pano e Yawanawá. 

Durante a solenidade, o Lula também anunciou decretos para criação da Unidade de Conservação Floresta Nacional do Parima, no município de Amajari (RO); a ampliação de, aproximadamente, 54 mil hectares da Unidade de Conservação Parque Nacional do Viruá, em Caracaraí (RO); e ampliação de 50,7 mil da Estação Ecológica de Maracá, localizada nas cidades Alto Alegre (RO) e Amajari (RO).

O Dia da Amazônia foi criado em 2007, por meio do Projeto de Lei nº 11.621, e busca reforçar a importância da Floresta Amazônica e promover debates sobre meio ambiente e sustentabilidade.

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Na segunda-feira (4), em evento do mesmo tema na Câmara dos Deputados, a ministra Marina Silva comemorou a redução de 44% no desmatamento na Amazônia e a diminuição de mais de 50% no desmatamento da Mata Atlântica nos primeiros sete meses de governo Lula. 

A ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, também esteve presente e pontuou que não é possível falar de preservação ambiental sem a inclusão dos povos tradicionais. Ela também reivindicou a participação de povos indígenas, quilombolas, ribeirinhos, além de habitantes da periferia da Amazônia na COP-30, que será sediada em Belém (PA), em 2025.

Marco temporal: o que é e por que ele representa risco de vida para os indígenas:
Alma Preta
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