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Nova plataforma dará visibilidade para mulheres e não-binários entrarem no ecossistema dos games

Primeira no mundo, Women in Brazil (WIBR) quer provar que o seguimento é para todos, com carreiras e oportunidades de trabalho

30 ago 2022 - 14h11
(atualizado às 14h33)
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A WIBR, sigla para Women in Brazil, foi criada por uma das mais tradicionais equipes brasileiras de eSports, o MIBR (Made in Brazil)
A WIBR, sigla para Women in Brazil, foi criada por uma das mais tradicionais equipes brasileiras de eSports, o MIBR (Made in Brazil)
Foto: Divulgação / Estadão

Os talentos que se identificam com o gênero feminino ou não-binário e querem trabalhar no mundo dos games agora têm uma plataforma exclusiva para conseguir entrar neste ecossistema. A iniciativa se chama WIBR, sigla para Women in Brazil, e foi criada por uma das mais tradicionais equipes brasileiras de eSports, o MIBR (Made in Brazil), com o intuito de mostrar que há lugar para todos quando falamos de carreiras e oportunidades de trabalho.

O WIBR surge da vontade do MIBR em fazer a diferença no cenário feminino de games. "Nós nascemos e crescemos ouvindo que game é coisa de menino. Isso é uma crença cultural que precisamos mudar. O WIBR chega para ajudar nessa mudança. Queremos mais meninas olhando para esse universo como uma possibilidade de carreira e as empresas olhando para as meninas como grandes ativos para trabalharem nessa área", afirmou a CEO da organização, Roberta Coelho.

Geralmente as pessoas acreditam que trabalhar com games significa ser uma influenciadora, uma streamer ou uma jogadora, mas o ecossistema vai muito além disso. É possível trabalhar em diversas outras áreas, como marketing, financeiro, comercial, jurídico, desenvolvendo jogos. E em empresas que vão das grandes publishers e desenvolvedoras a instituições financeiras, de ensino, passando pelos times de eSports, plataformas digitais, canais de comunicação e muitas outras.

Hoje em dia, todas as empresas que querem falar com o jovem, de alguma forma conversam com o mundo dos games e precisam de pessoas que gostem do assunto para estimular essa conversa. Esse desejo de transformação surge dentro do MIBR, mas tem endereço e vida independente. O fator motivacional para o projeto foi a pergunta: "Você já sentiu vontade de trabalhar no mundo dos games, mas nunca teve coragem de se candidatar a uma vaga por ser mulher e não se sentir pertencente a esse universo?".

Para a Roberta Coelho, a ambiciosa tarefa de equilibrar a balança das contratações nesse segmento será um desafio que precisará de muita ajuda para ser conquistado.

O WIBR começa com o patrocínio de grandes marcas como Bybit, Itaú, Senac e 1xBet. Além disso, o projeto contará com o apoio de mais de 20 empresas, endêmicas e não endêmicas, que assumirão o compromisso de priorizar a contratação dos talentos da plataforma em novas vagas relacionadas ao universo dos games.

Entre os apoiadores estão Riot Games, Ubisoft, Grupo Globo, Gamers Club, Gaules, Omelete, The Enemy, CCXP, Player1, Monster, Logitech, Meow Digital, Instituto Glória, Bizzu Conteúdo, Miners GG, School of Rock, Rio2C, Final Level, Oddz Network, Octagon Brasil e Beyond Films. Entre os media partners estão a Globo e os veículos da Omelete Company: Gaules, The Enemy e site Omelete.

"É fundamental termos parceiros que, como nós, acreditam que o mundo dos games é para todos e estão dispostos a investir para aumentar a participação das mulheres nesse universo. Juntos, faremos a diferença dando a elas visibilidade, oportunidade e senso de pertencimento", afirmou Roberta Coelho.

Estadão
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