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Novo estudo identifica quatro subtipos de autismo

Estudo encontrou padrões de conexões cerebrais ligados a traços comportamentais em pessoas com autismo

10 abr 2023 - 15h27
(atualizado em 13/4/2023 às 10h33)
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Em março, um estudo publicado na revista Nature Neuroscience identificou quatro possíveis subtipos do TEA (transtorno do espectro autista, popularmente conhecido como autismo). Para chegar a essa descoberta, o grupo analisou 299 pacientes diagnosticados e 907 pessoas neurotípicas.

O grupo encontrou padrões de conexões cerebrais ligados a traços comportamentais em pessoas com autismo, como habilidade verbal, afeto social e comportamentos repetitivos. Dos quatro grupos clinicamente distintos de pessoas com autismo, dois tinham inteligência verbal acima da média.

Um grupo também apresentou déficits graves na comunicação social, mas menos comportamentos repetitivos, enquanto o outro apresentou comportamentos mais repetitivos e menos comprometimento social.

Conforme afirma o artigo, as conexões entre as partes do cérebro que processam a informação visual e ajudam o órgão a identificar as informações mais importantes foram hiperativas no subgrupo com mais comprometimento social, mas foram fracas no grupo com comportamentos mais repetitivos.

Estudo publicado na revista Nature Neuroscience identificou quatro possíveis subtipos do TEA (transtorno do espectro autista, popularmente conhecido como autismo)
Estudo publicado na revista Nature Neuroscience identificou quatro possíveis subtipos do TEA (transtorno do espectro autista, popularmente conhecido como autismo)
Foto: Caleb Woods/Unsplash / Canaltech

Os pesquisadores mencionam que os outros dois grupos tinham deficiências sociais graves e comportamentos repetitivos, mas tinham habilidades verbais em extremos opostos do espectro. A equipe descobriu padrões de conexão cerebral completamente distintos nesses dois subgrupos.

A ideia agora é estudar esses subgrupos e possíveis tratamentos direcionados a subgrupos em camundongos. Conduzir novos estudos com grandes conjuntos de dados humanos também é uma das expectativas.

Autismo

Estudos já apontaram que em casos de autismo, as alterações cerebrais já ficam notáveis três meses antes do nascimento. Além disso, a comunidade científica também buscou explicar por que pessoas com autismo fazem menos contato visual.

Fonte:  Nature Neuroscience via Science Blog

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