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O casal Gisele e Tom e a hora de sair de cena

O casamento entre a modelo e o astro da NFL chega ao fim. A recusa de Brady em se aposentar pode ter colocado um ponto final na relação

28 out 2022 - 19h03
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Depois de muita especulação, Gisele e Tom comunicam, através do Instagram, que finalizaram o divórcio amigavelmente.
Depois de muita especulação, Gisele e Tom comunicam, através do Instagram, que finalizaram o divórcio amigavelmente.
Foto: Reuters

A tela do celular se ilumina com alerta de "Breaking News". A notícia que chega por diversos veículos é a mesma: Gisele Bundchen e Tom Brady já não são mais um casal. Depois de muita especulação, Gisele e Tom comunicam, através do Instagram, que finalizaram o divórcio amigavelmente e com um sentimento de gratidão pelos 13 anos que passaram juntos. 

“Minha prioridade sempre foi e continuará sendo nossos filhos, que amo com todo o meu coração. Continuaremos cuidando deles com amor, cuidado e atenção devida", escreveu Gisele.

Ela e Tom são pais de Benjamin, 12 anos, e Vivian, 9.  O astro do futebol americano é ainda pai de Jack, 15 anos, fruto de sua relação com a atriz Bridget Moynahan. 

Depois de 22 temporadas brilhando na NFL, Brady, aos 45 anos, tinha anunciado em fevereiro que iria parar de jogar. Mas a decisão da aposentadoria durou pouco. No mês seguinte, ele comunicou que retornaria ao posto de quarterback do Tampa Bay Buccaneers, equipe da Flórida, onde teve participação decisiva pela conquista do Super Bowl de 2021.  

A impressão, para quem acompanhou a saga à distância, é que Tom, um atleta sabidamente competitivo, não conseguiu ficar longe dos campos. Não se adaptou a uma vida sem estar constantemente movido pelo desejo de vencer. 

Ele é um dos maiores campeões da NFL, ganhou sete vezes o Super Bowl, tem uma fortuna estimada em mais de 250 milhões de dólares e uma idade considerada avançada para atuar num esporte em que o atleta precisa estar muito disposto a levar porrada durante a partida. Nada disso pareceu sensibilizar Tom de que era hora de sair de cena. 

Nem mesmo os apelos de Gisele que, por diversas vezes, expressou sua preocupação sobre o quão violento era o esporte do marido, foram suficientes. Ela não está sozinha nesta queixa. Basta lembrar do filme com Will Smith, chamado "Um Homem entre Gigantes" (Netflix), que mostra a luta de um médico da vida real contra a poderosa NFL, depois de diagnosticar que vários atletas da liga sofriam de danos permanentes no cérebro por causa dos traumas causados pelo esporte. 

Por mais que os fãs de Tom ficassem bravos a cada declaração de Gisele, é só assistir a uma partida de futebol americano para ver que a pancadaria é parte do jogo. Tom ainda é mais poupado, devido a sua posição. No entanto, entre a vida de esportista e a de aposentado, com mais tempo para a família, tudo indica que ele preferiu a primeira opção. 

A exemplo de Brady, Gisele começou cedo na carreira. Na adolescência foi viver nos  Estados Unidos, longe dos pais e das cinco irmãs (depois contou que não deixaria nunca que os filhos passassem por isso). Na primeira vez que entrevistei Gisele, ela tinha 19 anos. Estava quase no topo do Olimpo: tinha acabado de ser eleita por Anna Wintour, da Vogue América, a modelo dos anos 2000, causando ciumeira entre tops internacionais mais famosas que ela. Daquele momento em diante, sua ascensão foi fulminante, abrindo caminho para outras brasileiras. Até o dia que se tornou a modelo mais bem paga do mundo. 

Gisele nunca escondeu que os dias de correria das semanas de moda, das intermináveis sessões de foto e das viagens constantes pelo mundo tinham hora para acabar. Com o posto de número um do mundo consolidado, iria desacelerar e ser mais seletiva nos trabalhos. E assim foi. Nunca parou totalmente. Basta ver que, aos 42 anos, ela ainda é a estrela de algumas campanhas. 

Quando perguntavam em entrevistas sobre o futuro, a modelo falava muito sobre o desejo de ser mãe. Antes de Benjamin e Vivian nascerem, era vista frequentemente cuidando do enteado. Ter filhos é uma atividade que demanda e convenhamos que, mesmo com todo o dinheiro do mundo, não deve ser fácil passar mais de 10 anos vivendo em função do calendário do marido, em viagens constantes e concentrado para o jogo seguinte. Talvez Gisele só fosse da opinião que era hora do casal aproveitar mais a vida, ao lado dos filhos que ainda são pequenos. 

Muitos ídolos do esporte relatam como parar é uma decisão difícil. Vimos Serena se despedir das quadras recentemente com os olhos marejados e com a torcida inteira ao seu lado. Mas quando o corpo já não responde mais como antes, as dores se tornam companheiras frequentes, a decisão se torna inevitável.  Ao abandonar o tênis, Serena sabia que uma nova fase da vida teria início. Não era o fim de nada. Era só começo. 

Gisele e Tom seguem para uma nova fase. Mas agora em caminhos separados. 

Fonte: Redação Nós
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