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Por que é importante falar de pessoas com deficiência na política?

Diante de tantos candidatos e propostas, quantos deles são pessoas com deficiência?

24 ago 2022 - 10h50
(atualizado às 15h15)
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"Os números, ainda que pareçam expressivos, são poucos."
"Os números, ainda que pareçam expressivos, são poucos."
Foto: iStock

O período de campanha eleitoral para as eleições de 2022 já começou e as propagandas eleitorais já estão a todo vapor nas ruas e, principalmente, nas redes sociais. Diante de tantos candidatos e propostas, quantos deles são pessoas com deficiência? Quantas e quais são as propostas deles para pessoas com deficiência?

Um levantamento feito pela Agência Pública, baseada em informações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mostrou que apenas cerca de 1,2% dos candidatos, nas eleições passadas, eram pessoas com deficiência. Isso porque apenas em 2020 que começou a ser incluído a autodeclaração de deficiência. Neste ano, concorrerão um total de 465 candidatos que declararam possuir algum tipo de deficiência, segundo dados pro próprio TSE. Provavelmente muitos de nós sequer ouvimos falar ou conhecemos as propostas de um candidato que seja PCD. Talvez porque haja mesmo falta de investimento e financiamento para que esses candidatos tenham mais espaço nas mídias e propagandas eleitorais.

Já falamos aqui nesta coluna sobre as dificuldades que pessoas com deficiência enfrentam no mercado de trabalho, no acesso a espaços públicos e privados, no entretenimento e em diversas outras esferas, porque faltam políticas públicas que contemplem a nossa causa. Por isso, é super importante que prestemos atenção nos candidatos e nas propostas voltadas para as pessoas com deficiência, pois se não trouxermos essa causa para a pauta, de forma séria e comprometida, continuaremos a passos lentos no que diz respeito à acessibilidade e inclusão.

Os números, ainda que pareçam expressivos, são poucos. É preciso aproximar as pessoas com deficiência para a discussão política, um direito básico que há muito tempo nos é negado por acharem que não temos capacidade de estar também nesses espaços. Mais do que isso, esse tipo de debate e de discussão em torno da representatividade por parte de pessoas com deficiência na política, deve e merece ser discutido no dia a dia e não somente em anos eleitorais, então leiam as propostas e se informem, para que, daqui em diante, possamos ver cada vez mais pessoas com deficiência ocupando espaços de poder!

Fonte: Redação Nós
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