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Pablo Marçal diz em debate ter a única candidata a vice negra para a Prefeitura de SP; saiba quem é ela

Antônia de Jesus é a única candidata a vice-prefeita negra apenas entre os mais bem pontuados nas pesquisas

14 ago 2024 - 14h49
(atualizado às 15h07)
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Antônia de Jesus é Cabo da Polícia Militar desde 2001
Antônia de Jesus é Cabo da Polícia Militar desde 2001
Foto: Reprodução: Instagram/antoniadejesussp

Pablo Marçal (PRTB), candidato à Prefeitura de São Paulo nas eleições 2014, destacou que sua chapa conta com a única candidata negra a vice-prefeita, a policial militar Antônia de Jesus durante debate dos candidatos realizado nesta quarta-feira, 14, promovido pelo Terra em parceria com o Estadão e a Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP). "Não tem nenhum outro vice negro aqui a não ser na minha candidatura", afirmou Marçal.

O debate também contou com a presença de Guilherme Boulos (PSOL), José Luiz Datena (PSDB), Marina Helena (Novo), Ricardo Nunes (MDB) e Tabata Amaral (PSB), os mais bem colocados nas últimas pesquisas de intenção de voto.

Pablo Marçal não conta com a única candidata negra na disputa pela vice-prefeitura. Julia Soares, que também é uma mulher negra, está na chapa do candidato Ricardo Senese (UP), sendo uma presença constante em manifestações e eventos dedicados à defesa dos direitos das mulheres, o combate à violência doméstica e o enfrentamento do racismo. 

Assim, Marçal é o único que conta com uma candidata negra a vice-prefeita apenas entre os mais bem colocados nas últimas pesquisas eleitorais.

Quem é a vice de Pablo Marçal?

Anunciada como vice no dia 4 de agosto, Antônia de Jesus, 45 anos, nasceu na Bahia e se estabeleceu em São Paulo há 22 anos, onde educou seus dois filhos. Ela é Cabo da Polícia Militar desde 2001, com uma trajetória de 23 anos na corporação. Atualmente, Antônia trabalha na 3ª companhia do 49º BPM/M. 

Em entrevista ao podcast Snider Cast, Antônia, que é católica, foi perguntada sobre como é ser uma mulher negra, policial, mãe e esposa em uma sociedade tão machista e preconceituosa.

“Eu não tenho que provar nada para ninguém, eu tenho que provar para mim mesma. As minhas lutas são comigo mesma. Não tenho que provar para ninguém pelo fato de ser negra. Ser negra para mim é questão de honra, porque a mulher que eu mais amo na vida e admirei é negra, é a minha mãe. Eu sou forte para lidar com essa situação”, disse Antônia.

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Fonte: Redação Nós
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