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Pai de Neymar nega ajuda para fiança de Daniel Alves

Justiça fixou 1 milhão de euros para soltura em caso de estupro

21 mar 2024 - 14h36
(atualizado às 15h47)
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Nesta quarta (20), o Tribunal de Barcelona concedeu liberdade condicional a Daniel Alves
Nesta quarta (20), o Tribunal de Barcelona concedeu liberdade condicional a Daniel Alves
Foto: Reprodução: Instagram/danialves

O empresário Neymar da Silva Santos, pai do atacante Neymar, admitiu nesta quinta-feira (21) que ajudou financeiramente Daniel Alves em meio ao processo que enfrentava na Espanha por estupro, mas garantiu que não repetiu o gesto após a condenação do atleta e a fixação de fiança de 1 milhão de euros (R$ 5,45 milhões) para a soltura.

"Como é do conhecimento de todos, em um primeiro momento, ajudei Dani Alves, sem nenhum vínculo com qualquer processo", escreveu Neymar Pai em uma nota oficial publicada em suas redes sociais.

Daniel Alves: da acusação de estupro à condenação de 4 anos e 6 meses de prisão Daniel Alves: da acusação de estupro à condenação de 4 anos e 6 meses de prisão

"Neste segundo momento, em uma situação diferente da anterior, em que a justiça espanhola já decidiu pela condenação, estão especulando e tentando associar o meu nome e do meu filho a um assunto que hoje não nos compete mais", prosseguiu.

"Espero que o Daniel encontre junto à sua própria família todas as respostas que ele procura. Para nós, para minha família, o assunto terminou. Agora, ponto final", concluiu.

Nesta quarta (20), o Tribunal de Barcelona concedeu liberdade condicional ao jogador brasileiro, condenado a quatro anos e meio de prisão por estupro contra uma jovem de 23 anos no banheiro de uma boate da capital catalã.

O lateral-direito poderia deixar a cadeia após 14 meses em cárcere, mediante proibição de sair da Espanha, além da fiança.

O Ministério Público pedia a condenação do jogador a nove anos de reclusão, porém o tribunal levou em conta um atenuante de reparação de danos pelo fato de, antes mesmo da sentença, a defesa ter depositado em juízo a quantia de 150 mil euros (R$ 763 mil) para ser repassada à vítima independentemente do resultado do julgamento. O dinheiro veio do pai de Neymar Jr.

A sentença de quatro anos e meio de prisão ainda pode ser aumentada em segunda instância, porém, ao aceitar o pedido de liberdade, o Tribunal de Barcelona considerou que dificilmente um recurso será julgado antes de o brasileiro completar dois anos de cadeia, prazo máximo para prisão preventiva na Espanha.

O prazo para pagamento nesta quinta não foi cumprido, e o jogador segue preso, portanto, no Centro Penitenciário Brians 2.

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Ansa - Brasil
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