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'13 sentimentos' é novo filme nacional com temática LGBTQIA+ que celebra paixão dos 'emocionados'

Do mesmo diretor de 'Hoje Eu Quero Voltar Sozinho', obra narra dilemas de um homem gay de mais de 30 anos que são comuns a qualquer pessoa

21 jun 2024 - 05h00
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Trama narra desventuras amorosas de João, gay 30+ que é um romântico incorrigível
Trama narra desventuras amorosas de João, gay 30+ que é um romântico incorrigível
Foto: Divulgação/ Vitrine Filmes

Depois de dez anos do lançamento do celebrado Hoje eu Quero Voltar Sozinho, o diretor Daniel Ribeiro retorna às telonas com o leve 13 Sentimentos. Dessa vez, a trama narra as desventuras amorosas de João, gay 30+ que é um romântico incorrigível. Após 10 anos de relacionamento monogâmico e da demissão de um trabalho estável, ele se depara com um cenário de paquera totalmente diferente do que viveu na década passada, quando os aplicativos de pegação eram uma realidade distante. 

Para o diretor, as pessoas que forem ao cinema podem esperar um filme representativo para a toda a comunidade LGBTQIA+, pois, segundo ele, o longa "trata bem das nossas questões, conflitos, dilemas, e assuntos que discutimos". Além disso, o cineasta garante que os espectadores "vão sair com o coração quentinho".

8 famosos que apoiam seus irmãos gays 8 famosos que apoiam seus irmãos gays

Após passar uma década desde seu primeiro filme, o cineasta vê um crescimento na aceitação e na representação da comunidade LGBTQIA+ na sociedade. Isso, segundo ele, o enche de esperança de que retrocessos não serão aceitos facilmente. "13 Sentimentos chega numa sociedade mais aberta, inclusive, para ver as histórias e as imagens que tem no filme", conta.

"Hoje, todo mundo tem um amigo gay, ou conhece alguém que é parte da comunidade. Não estamos mais nos escondendo. Então, quando assistirem ao filme, as pessoas reconhecerão a si próprias, ou aquele conhecido LGBTQIA+. Isso é muito gostoso", afirma.

'A orientação sexual não é uma questão, não se coloca como protagonista da história', diz Artur Volpi, que viveu o protagonista João
'A orientação sexual não é uma questão, não se coloca como protagonista da história', diz Artur Volpi, que viveu o protagonista João
Foto: Divulgação / Vitrine Filmes

Já para o ator Artur Volpi, que interpretou o protagonista João, contracenar no filme foi um privilégio, pois, com esse trabalho, pode aliar a profissão que tanto ama com a luta pela dignidade e pelos direitos da população LGBTQIA+.

"Essa luta tem muitas frentes, uma delas é a arte. Sou muito grato por ter contribuído neste filme e espero que as pessoas se reconheçam nas telas. Espero, também, que a obra ajude a cada um no processo de vivência da sua própria existência", disse ele, que viveu Marcelo, na série Segunda Chamada, da GloboPlay.

O artista também afirmou que um dos diferenciais do filme é a não centralização da questão da diversidade sexual. Segundo ele, ser gay é mais um desafio entre tantos outros vividos pelo personagem.

"Nesse caso, a orientação sexual não é uma questão, não se coloca como protagonista da história. Pelo contrário, é um dado ali, é uma informação que se tem, que faz parte da realidade dos personagens."

Por esta naturalidade, Artur acredita que a obra pode ser uma arma contra a LGBTfobia. "Acho que a universalidade dos temas, das situações e das emoções que os personagens passam vai contribuir para a luta contra homofobia. O João tem tantas outras questões, como crise profissional e de relacionamento. Isso qualquer pessoa tem, independente de orientação sexual, oque gera uma identificação", pontua.

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Fonte: Redação Terra
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