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3 milhões participaram da 28ª edição da Parada do Orgulho LGBT+, diz organização

Festa foi marcada por clima político e cores verde e amarelo

2 jun 2024 - 19h07
(atualizado às 21h13)
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Resumo
Mais de 3 milhões de pessoas passaram pela 28ª edição da Parada do Orgulho LGBT+, segundo a organização do evento. Em 2024, o tema foi 'Basta de negligência e retrocesso no Legislativo: vote consciente por direito da população LGBT'.
Público participa da Parada do Orgulho LGBTQIA+
Público participa da Parada do Orgulho LGBTQIA+
Foto: Edson Lopes/Especial para o Terra

Mais de 3 milhões de pessoas passaram pela 28ª edição da Parada do Orgulho LGBT+, em São Paulo, de acordo com balanço divulgado pela assessoria de imprensa da Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo (APOLGBT-SP), organizadora do evento. O balanço oficial da Polícia Militar de São Paulo ainda não foi divulgado.

O Terra é o veículo oficial da Parada SP, que tem cobertura patrocinada por Vivo, Amstel e L'Oreal

A Parada do Orgulho LGBT+ deste domingo, 2, aconteceu em clima de Copa do Mundo. A comemoração trouxe muitas pessoas de verde e amarelo, um pedido da organização do evento. Entre as atrações que arrastaram a multidão, Pabllo Vittar, Gloria Groove e Sandra Sá cantaram em cima de trios elétricos.

O plano era, de fato, trazer um novo significado para a camisa verde e amarelo, que costumava ser usada por manifestantes e apoiadores do ex-presidente do país, Jair Bolsonaro (PL). Esse movimento foi replicado não apenas para quem estava no meio da pipoca, mas por quem subiu nos trios do evento. A iniciativa surgiu após o show da Madonna no Rio de Janeiro no mês passado. Na ocasião, a rainha do pop se apresentou vestindo uma camiseta verde e amarela ao lado de Pabllo Vittar. Esta não foi a primeira tentativa de reconquista deste símbolo nacional. 

Com a presença de políticos, a edição deste ano teve como tema Basta de negligência e retrocesso no Legislativo: vote consciente por direito da população LGBT, buscou conscientizar a comunidade sobre a responsabilidade que o Congresso Nacional tem de promover e resquadar os direitos dessa população. "Já foi o tempo em que as pessoas não podiam ser quem elas eram, em que a intolerância silenciava a diversidade", disse o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) que é pré-candidato à Prefeitura de São Paulo. Logo quando foi chamado e durante a sua fala, o parlamentar foi aclamado com gritos de "prefeito'"

O prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes (MDB), que deve buscar a reelição, não esteve presente, assim como o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos). Ambos marcaram presença na Marcha para Jesus, que aconteceu na quinta-feira, 30, na Zona Norte de São Paulo. 

Fonte: Redação Terra
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