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Assessora parlamentar trans é agredida a pauladas no Rio de Janeiro

Ariela Nascimento e o namorado foram agredidos por um grupo de homens na saída de um bar

7 mai 2024 - 15h49
(atualizado às 16h51)
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Assessora parlamentar da vereadora Benny Briolly foi agredida saindo de um bar em Niteroi
Assessora parlamentar da vereadora Benny Briolly foi agredida saindo de um bar em Niteroi
Foto: Reprodução/Instagram/ariela.nascimento

A assessora parlamentar Ariela Nascimento sofreu uma série de agressões transfóbicas na madrugada do último domingo, 05,  na saída de um bar em Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro.

Ariela relatou em seu perfil no Instagram que sofreu diversos chutes e golpes de madeira ao lado do namorado Bruno. As agressões aconteceram após serem assediados por um homem no bar. Ao saírem do estabelecimento foram surpreendidos por um grupo. 

"Enquanto eu estava em um bar com meu namorado que é um homem trans negro, enquanto estávamos trocando afeto e carinho, fomos alvo de agressões brutais simplesmente por sermos quem somos: pessoas trans", relatou a assessora.

"Um homem cis começou a proferir comentários transfóbicos e violentos, o que nos deixou extremamente desconfortáveis e ameaçados. Quando decidimos sair e voltar para casa, fomos surpreendidos por uma grupo de homens cis que me atacaram covardemente. Eles me agrediram com chutes e golpes de madeira, e meu namorado, Bruno, também foi ferido ao tentar me proteger", completou.

Responsável pela coordenação política do mandato da vereadora de Niterói Benny Briolly (PSOL), Ariele denunciou ainda transfobia durante seu atendimento médico. 

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"Após esse episódio horrível, fui ao hospital em busca de ajuda e suporte com Sara Wagner York que me recolheu do local aonde eu havia sido agredida e me deu apoio inicialmente, mas pela manhã fui confrontada com mais transfobia. Angel que veio me dar suporte em conjunto com o centro de cidadania e a superintendência do município foi tratada com desrespeito e negligência pela equipe médica, que se recusou a fornecer as informações necessárias para que ela pudesse prestar queixa juntamente a mim e denunciar o ocorrido, e ainda foi agredida junto ao meu namorado por um segurança do hospital enquanto tentava encontrar meios de me ajudar a conseguir justiça para situação toda".

Na tarde desta terça, 07, Ariela compartilhou nos stories que teve que buscar um oftalmologista por estar perdendo a visão, em função da negligência médica. Também usou seu perfil para agradecer a ajuda que vem recebendo. 

Segundo o jornal O GLOBO, a Polícia Civil investiga o caso e realiza diligências no local do crime.

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LGBTfobia é crime, com pena de prisão prevista em lei. Ao presenciar qualquer episódio de LGBTfobia, denuncie. Você pode fazer isso por telefone, ligando 190 (em caso de flagrante) ou 100 a qualquer horário; pessoalmente ou online, abrindo um boletim de ocorrência em qualquer delegacia ou em delegacias especializadas.

Saiba mais sobre como denunciar aqui aqui.

Fonte: Redação Terra
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