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Biden alerta Uganda sobre possíveis sanções devido à lei anti-LGBTQ+

"Este ato vergonhoso", disse Biden em um comunicado

29 mai 2023 - 16h12
(atualizado às 16h24)
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Biden disse que instruiu o Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca a avaliar as implicações da lei
Biden disse que instruiu o Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca a avaliar as implicações da lei
Foto: REUTERS/Bonnie Cash

O presidente norte-americano, condenou nesta segunda-feira a nova lei de Uganda que é contra a população gay, e disse que os Estados Unidos poderão impor sanções e vão avaliar as implicações da lei "em todos os aspectos do envolvimento dos EUA com Uganda".

O presidente de Uganda, Yoweri Museveni, assinou nesta segunda-feira uma das leis anti-LGBTQ+ mais duras do mundo, incluindo a pena de morte para casos de "homossexualidade agravada", atraindo condenações de países ocidentais e o risco de sanções por parte de potenciais fornecedores de auxílio. 

"Este ato vergonhoso é o mais recente desenvolvimento de uma tendência alarmante de abusos dos direitos humanos e corrupção em Uganda", disse Biden em um comunicado.

Biden disse que instruiu o Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca a avaliar as implicações da lei em todos os aspectos do envolvimento dos EUA com Uganda, incluindo a capacidade dos EUA de prestar serviços com segurança sob o Plano de Emergência do Presidente dos EUA para Alívio da Aids (PEPFAR, na sigla em inglês) e outras formas de assistência e investimentos.

Biden disse que seu governo considerará os impactos da lei como parte de sua revisão da elegibilidade de Uganda para a Lei Africana de Crescimento e Oportunidade, que oferece tratamento isento de impostos para mercadorias de países designados da África subsaariana.

"E estamos considerando medidas adicionais, incluindo a aplicação de sanções e restrição de entrada nos Estados Unidos contra qualquer pessoa envolvida em graves abusos dos direitos humanos ou corrupção", disse Biden.

As relações entre pessoas do mesmo sexo já eram ilegais em Uganda, assim como em mais de 30 países africanos, mas a nova lei vai além.

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