Brasil ainda não vive democracia plena, diz Heloísa Helena sobre falta de direitos LGBTQIA+

Ex-senadora e agora pré-candidata a vereadora no Rio de Janeiro pela Rede, Heloísa Helena disse não considerar o Brasil um país plenamente democrático por causa do preconceito que parte da população ainda vive. A fala foi feita em conversa com o Terra, durante a Parada LGBT+ de São Paulo, que acontece neste domingo, 2, na Avenida Paulista.

• O Terra é o veículo oficial da Parada SP, que tem cobertura patrocinada por Vivo, Amstel e L'Oreal

"Eu digo sempre que nenhum país pode ser considerado democrático se ele persegue as pessoas pela cor da pele, pela religião que professa, pelo lugar que mora e especialmente pela forma de amar. Então, não estaríamos numa democracia, ainda não estamos, se as pessoas não estão profundamente respeitadas", afirmou.

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Fundadora do PSOL (Partido Socialismo e Liberdade) e hoje um dos principais nomes de seu partido, Heloísa Helena elogiou a Parada LGBT+ e frisou a importância de realizar mobilizações do tipo, com festa e militância.

"Essa mobilização linda traz também muito luto, muito sofrimento, muitas lágrimas derramadas. E é por isso que a gente sempre diz 'dias de luto na luta', todos os dias como sempre", finalizou.

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Parada do Orgulho LGBT+

A edição de 2024 da Parada tem o tema “Basta Negligência e Retrocesso no Legislativo! Vote consciente pelos direitos da população LGBT+”, diante da eleição para prefeitos, vice-prefeitos e vereadores, além de ser uma resposta à estagnação legislativa quanto aos direitos da comunidade LGBTQIA+ no Brasil.

Pelo terceiro ano consecutivo, o Terra será o parceiro oficial de mídia da 28ª Parada LGBT+ de São Paulo que acontece neste domingo, 2, na Avenida Paulista. A partir das 13h, começa a transmissão ao vivo dos seus estúdios um programa recheado de surpresas, com direito à exibição dos shows dos trios-elétricos e entrevistas exclusivas, apresentadas pela drag queen Ikaro Kadoshi e a jornalista Roberta Camargo.