Claudia Leitte deixa de seguir Valadão após ser criticada nas redes
Mesmo com a atitude, Claudia não conseguiu agradar a todos internautas
Nesta terça-feira, 6, a cantora Claudia Leitte não aparece mais como seguidora do pastor André Valadão no Instagram. Ela deixou de segui-lo depois de ser criticada nas redes sociais pela comunidade LGBTQIA+, que considerou incoerente o vínculo da cantora com o pastor que fez publicações de cunho homofóbico.
Rapidamente, os internautas notaram a mudança de postura - o que, ainda assim, não quer dizer que tenha agradado a todos. Claudia se apresenta nesta quinta-feira, 8, na Micareta SP, evento que faz parte da programação do mês do Orgulho na capital paulista, e, para alguns internautas, ela teria deixado de seguir o pastor justamente por causa do evento.
Até ontem @ClaudiaLeitte, que se apresenta na quinta agora pra um público majotariamente gay, seguia o @andrevaladao. Depois dos ataques do pastor a comunidade, o perfil dela finalmente deixou de segui-lo.
Pink Money falou mais alto. pic.twitter.com/Wr4Zc6uNgV
— Um tal de Bruno Sartori (@brunnosarttori) June 6, 2023
As publicações de Valadão contra o mês do Orgulho, período de ações afirmativas da comunidade LGBTQIA+, começaram no último domingo, 4. Em um post, o pastor disse que todos os domingos de junho iria pregar pela "verdade nas escrituras em relação a cultura LGBTQIA+", chamando as relações do tipo de "pecado".
Em outras publicações feitas em sequência, Valadão escreveu que "Deus abomina o Orgulho", com uma foto que traz a bandeira LGBTQIA+ de fundo.
O caso pode parar no Ministério Público, já que a deputada federal Erika Hilton (Psol-SP) entrou com representação junto ao Ministério Público do Estado de Minas Gerais (MPMG) contra o pastor evangélico. Na denúncia endereçada à Coordenadoria de Combate ao Racismo e Todas as Outras Formas de Discriminação (CCRAD), órgão auxiliar do MPMG que enfrenta discriminações contra minorias, Hilton classifica o discurso de Valadão como "prática de homotransfobia por parte do pastor" e uma "evidente referência discriminatória à população LGBTQIA+".