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Deputada propõe que Parada LGBT+ de São Paulo se torne Patrimônio Cultural Imaterial

Sâmia Bomfim (PSOL-SP) protocolou projeto de lei e iniciará tratativas com o IPHAN após evento de domingo

30 mai 2024 - 15h54
(atualizado às 19h51)
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Sâmia protocolou Projeto de Lei que torna Parada Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil
Sâmia protocolou Projeto de Lei que torna Parada Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil
Foto: Divulgação/ASCOM-Sâmia Bomfim

A deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP) protocolou nesta quinta-feira, 29, o Projeto de Lei (PL) 2119/2024 que inclui a Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo no Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil. 

  • O Terra é o veículo oficial da Parada SP, que tem cobertura patrocinada por Vivo, Amstel e L'Oreal

Após a realização da 28ª edição de evento no próximo domingo, 2, a parlamentar pretende dar início as tratativas junto ao governo federal e orgãos como o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) – autarquia vinculada ao Ministério da Cultura (MinC).

A parlamentar estará presente na Parada no trio elétrico de abertura, ao contrário do prefeito Ricado Nunes que nunca esteve no evento e declarou que vai se ausentar também este ano. 

“A Parada do Orgulho LGBT+ ocorre na Avenida Paulista há quase 30 anos, sempre no domingo posterior ao feriado de Corpus Christi. É uma das maiores manifestações populares da história do Brasil, a maior do gênero do mundo e um dos principais cartões de visita da cidade, simbolizando a diversidade, grandiosidade, dinamismo e vanguarda que São Paulo representa. Claro, além de toda a contribuição que a Parada fez e segue fazendo para a valorização e sobrevivência de uma parcela da população ainda muito apartada de direitos básicos”, afirmou Sâmia em comunicado à imprensa. 

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Além do PL, o mandato de deputada disponibilizou à Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo (APOLGBT-SP), organização responsável pelo evento, todo o corpo técnico e assessoria jurídica necessários durante o processo de registro, cabendo à ONG o envio dos documentos obrigatórios.

Em nota, a diretoria da APOLGBT-SP expressou “profunda gratidão e alegria” e afirmou que a iniciativa de Sâmia Bomfim é “um reconhecimento significativo da importância histórica, social e cultural” do movimento: “Desde 1997, a Parada tem sido um espaço de luta, resistência e celebração da diversidade, e esse reconhecimento fortalece nossa missão de promover direitos humanos e igualdade para todas as pessoas. Agradecemos a todos que apoiam essa causa e continuaremos firmes na nossa luta por um Brasil mais inclusivo e respeitoso”.

Fonte: Redação Terra
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