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Dia do Orgulho LGBT+: entenda a história do dia 28 de junho

Saiba mais sobre o Dia Internacional do Orgulho LGBT+, data importante para celebrar a diversidade e lutar por direitos e igualdade

10 mai 2023 - 09h00
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No dia 28 de junho é comemorado o Dia do Orgulho LGBT+ no mundo todo como uma forma dessa população e seus aliados lutarem por direitos e igualdade.

Já no Brasil, existe o Dia Nacional do Orgulho Gay, que acontece em 25 de março, com o mesmo objetivo, mesmo que traga destaque para a sigla G do movimento.

Mas você sabe o motivo dessa data ter sido escolhida e onde todo esse movimento ganhou força?

Conheça um pouco mais da história dessa luta em tom de comemoração que conquistou países do mundo inteiro.

Parada do Orgulho LGBT em Londres
Parada do Orgulho LGBT em Londres
Foto: Reuters

Rebelião de Stonewall 

Nos anos de 1960, em Nova Iorque, nos EUA, relações entre pessoas do mesmo sexo eram consideradas ilegais e, por isso, bares e clubes serviam como esconderijos para os encontros proibidos, já que nestes espaços era possível se expressar e se socializar livremente.

Em 28 de junho de 1969, a polícia de NY realizou uma inspeção no Stonewall Inn, um bar frequentado pela comunidade LGBTQIA+. A abordagem agressiva da polícia gerou revolta entre os presentes e resultou em uma rebelião que durou várias horas.

Esse episódio marcou o início de uma série de manifestações que ocorreram por cinco dias nos arredores da cidade e mobilizaram milhares de pessoas.

Foto: Reprodução / Reprodução

Esse acontecimento é considerado um marco na luta pelos direitos da comunidade LGBT e inspirou movimentos de resistência no todo o mundo.

O episódio, que ficou conhecido como a Rebelião de Stonewall, impulsionou o surgimento de organizações LGBTQIA+ e a criação do Dia do Orgulho LGBT, celebrado anualmente no dia 28 de junho em memória aos eventos ocorridos a partir daquele dia de repressão que entrou para a história.

No Brasil

O movimento LGBTQIA+ no Brasil teve origem na década de 1970 com o surgimento de grupos de ativistas que lutavam pela igualdade de direitos para a comunidade LGBTQIA+.

Em 1980 ocorreu o primeiro grande evento da comunidade, a primeira Parada do Orgulho Gay, que aconteceu em São Paulo, e se tornou um marco na luta por direitos civis e visibilidade dessa população.

Nas décadas seguintes, muitas conquistas aconteceram, como a criminalização da homofobia e a legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo.

No entanto, a discriminação e a violência contra a comunidade LGBTQIA+ ainda são uma realidade no país e, por isso, o movimento segue lutando por respeito.

Figuras importantes

A luta pelos direitos da população LGBTQIA+ tem figuras importantes que lutaram pela causa, como Marsha P. Johnson e Syvia Rivera, ambas ativistas norte-americanas que lutaram pelos direitos das pessoas trans. 

Marsha foi uma das líderes da Rebelião de Stonewall e cofundadora, com a parceira, Sylvia, da organização Street Transvestite Action Revolutionaries, um grupo que ajudou a fornecer abrigo e apoio para jovens trans e em situação de rua.

Outro nome expressivo da história da causa é o de Harvey Milk, um ativista político que se tornou o primeiro homossexual assumido a ser eleito para um cargo público na Califórnia, nos EUA, o de membro do conselho da cidade de São Francisco, em 1977. Milk lutou pelos direitos da comunidade LGBTQIA+ até o dia de sua morte, quando foi assassinado em 1978.

Gilbert Baker é outra figura exponencial na luta LGBTQIA+. Artista, designer gráfico e ativista dos direitos, Baker ficou conhecido por ter criado a icônica bandeira do arco-íris, um símbolo de orgulho que se tornou um símbolo da cultura da comunidade no mundo todo. Além disso, Baker trabalhou incansavelmente durante toda a sua vida para promover a igualdade e a justiça para a comunidade.

Importância 

O Dia do Orgulho LGBTQIA+ é uma data importante para celebrar e promover a igualdade, a pluralidade, a equidade e a inclusão das pessoas que fazem parte desta comunidade que não para de crescer, tanto em número de pessoas como em siglas para dar conta de tantas formas subjetivas de existir.

Essa celebração ajuda a aumentar a visibilidade da comunidade, buscando promover a aceitação e a compreensão das pessoas em uma sociedade que ainda preconceituosa e discriminatória diante de tudo aquilo que saia dos padrões estabelecidos, tanto na questão social como na religiosa.

Além disso, a data é uma oportunidade para lembrar a luta pelos direitos civis e a importância de continuar trabalhando para alcançar o respeito pleno para todas as pessoas, independentemente da sua orientação sexual e identidade de gênero.

Fonte: Redação Terra
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