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Elliot Page revela detalhes sobre sua primeira vez em bar LGBTQIA+ e beijo em mulher

História foi contada em sua autobiografia intitulada "Pageboy", que será lançada em 6 de junho

31 mai 2023 - 18h31
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Elliot Page iniciou sua transição de gênero em 2020
Elliot Page iniciou sua transição de gênero em 2020
Foto: Reprodução/Instagram

O ator Elliot Page deu detalhes sobre sua primeira experiência em um bar LGBTQIA+, onde beijou uma mulher chamada Paula. A história foi contada em sua autobiografia intitulada "Pageboy", prevista para ser lançada no próximo 6 de junho. 

Em trecho do livro obtido pela revista People, Elliot descreve a sensação de estar pela primeira vez explorando um espaço voltado à comunidade LGBTQIA+ e o desejo despertado por Paula, mulher que beijou em um bar chamado “Reflections”, um pouco antes da sua estreia no filme Juno.

“Dançando, o suor escorrendo pelas minhas costas, pelo meu peito. Observei o cabelo de Paula torcer e balançar enquanto ela se movia sem esforço, caótica, mas controlada, sensual e forte. Eu a peguei olhando para mim, ou era o contrário? Queríamos ser pegos. Cervos nos faróis. Assustados, mas sem ceder”, escreveu Elliot.

Elliot assinando um dos exemplares de seu livro, que deverá ser lançado em 6 de junho
Elliot assinando um dos exemplares de seu livro, que deverá ser lançado em 6 de junho
Foto: Reprodução/Instagram

O ator também falou sobre o que sentiu após o beijo, mencionando sentimentos não correspondidos e um entendimento sobre si mesmo. 

 "E então eu fiz. Em um bar gay. Na frente de todos ao nosso redor. Eu estava começando a entender sobre o que eram todos aqueles poemas, o que era tudo aquilo. Tudo estava frio antes, imóvel, sem emoção. Qualquer mulher que eu amei não me amou de volta, e aquela que talvez tenha me amado, me amou da maneira errada. Mas aqui estava eu, em uma pista de dança com uma mulher que queria me beijar e a voz hostil e cruel que inundava minha cabeça sempre que eu sentia que o desejo era silencioso”.

Além de descrever o beijo, Elliot também comentou sobre o sentimento de pertencimento e como o espaço foi necessário para que conseguisse se livrar da vergonha que o impedia de realizar seus desejos.

“A vergonha foi perfurada em meus ossos desde que eu era o menor eu, e lutei para livrar meu corpo daquela velha medula tóxica e erosiva. Mas havia uma alegria na sala, me levantou, forçou uma reação na mandíbula, um sorriso descontrolado e firme", comentou.

Fonte: Redação Terra
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