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Erika Hilton chama de 'patacoada' audiência pública na Câmara dos Deputado: 'Falas criminosas'

Deputada federal afirmou que falas feitas durante a renunião foram uma tentativa de promoção do caos e da desinformação

22 jun 2023 - 12h17
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"O que eu estou vendo aqui é uma grande 'patacoada'", declarou a deputada federal Erika Hilton (Psol-SP) durante uma audiência pública na Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família, realizada na última quarta-feira, 21, na Câmara dos Deputados.

A parlamentar afirmou que "falas criminosas" foram feitas por uma médica que foi contra a vacina e disseminou o racismo científico: "As falas podem ser muito sutis ao dizer que estão tentando proteger a infância da criança, mas o que na verdade está colocado aqui é o preconceito, a desinformação, a mentira."

A médica psiquiatra Akemi Shiba, responsável pela teoria que trata transexualidade como epidemia, foi uma das participantes da audiência. Shiba já havia sido denunciada no Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul em decorrência de uma palestra com o tema 'Epidemia de Transgêneros: o que está acontecendo com nossas crianças?', ministrada na Assembleia Legislativa do Estado. Eugênia Rodrigues, porta-voz da campanha 'No Corpo Certo', também esteve presente.

Deputada federal Erika Hilton afirmou que as falas durante audiência pública foram extremamente criminosas
Deputada federal Erika Hilton afirmou que as falas durante audiência pública foram extremamente criminosas
Foto: Reprodução/Youtube

Erika Hilton reforçou a necessidade de revisitar as fontes dos argumentos utilizados pelas participantes da audiência e desmentiu falsas informações repassadas durante a audiência, entre elas, de que crianças estariam sendo mutiladas. 

A parlamentar destacou que o tratamento de hormonioterapia só pode ser feito em adolescentes acima de 16 anos e cirurgias de redesignação sexual apenas em maiores de 18. Hilton afirmou ainda que "ninguém precisa passar por uma cirurgia de redesignação sexual para ser transexual ou travesti".

"Somos expulsas de nossas casas em volta dos 12, 13 anos de idade e somos obrigadas a viver uma prostituição compulsória. Não vejo esta mesma preocupação contra o ódio, contra a violência que atinge essa população."

Erika Hilton revelou que ela mesma foi expulsa de casa aos 14 anos, por sua mãe, com o mesmo discurso "preconceituoso e criminoso".

Veja o posicionamento da parlamentar nas redes sociais:

Fonte: Redação Terra
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