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Esposa de oficial da marinha, mulher trans vence o Miss Maryland: “Eu sabia que isso significaria muito”

Bailey Anne Kennedy vai representar seu estado no Miss Estados Unidos em agosto, em Los Angeles

10 jun 2024 - 11h09
(atualizado em 13/6/2024 às 14h36)
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Resumo
Bailey Anne Kennedy, de 31 anos, é a primeira mulher trans coroada Miss Maryland. Ela irá concorrer ao Miss Estados Unidos no dia 4 de agosto, em Los Angeles, com a esperança de inspirar outras pessoas da comunidade.
Bailey é a primeira mulher trans a vencer o Miss Maryland
Bailey é a primeira mulher trans a vencer o Miss Maryland
Foto: Reprodução: Instagram/baileyannekennedy

Primeira mulher trans a ser coroada Miss Maryland, Bailey Anne Kennedy, de 31 anos, é esposa de um oficial da marinha e após vencer o concurso, que nunca teve uma vencedora trans, ela irá se preparar para concorrer ao Miss Estados Unidos, representando o seu estado, no dia 4 de agosto, em Los Angeles.

Em postagem no Instagram, Bailey afirmou que se inspirou em muitas mulheres na história dos concursos americanos. “Essas mulheres abriram o caminho para mim (na mesma coroa histórica) para que eu pudesse estar aqui de pé na minha verdade e abrindo portas para outros imigrantes asiáticos americanos, cônjuges militares, mulheres/aliados LGBTQIA+ e mulheres acima do limite tradicional de 28 anos”, escreveu.

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Com a esperança de inspirar outras pessoas da comunidade, Bailey contou ao DC News Now que no momento em que soube que ganhou sentiu um misto de emoções. “Eu sabia que era maior do que eu. Eu sabia que isso significaria muito para todas as crianças LGBTQ por aí que poderiam sentir que não pertencem a uma caixa – como eu crescendo”.

Ao ser perguntada se enfrentou algum desafio por ser a única mulher trans na competição, Bailey respondeu que não, afirmando que se sentiu apoiada pelas outras concorrentes.

“Eu me senti confiante na minha própria pele aos 31 anos, que já passou do limite de idade, que é de 28 anos. Mas como vocês sabem, a organização do Miss Universo suspendeu a restrição para que todas as mulheres de todas as idades possam competir”, acrescentou.

“Espero que isso abra algumas portas, abra alguns corações para as pessoas verem que há muitos aspectos da comunidade LGBT lá fora. Espero que eu possa ser uma contribuição positiva para a sociedade e fazer a diferença”, declarou.

Fonte: Redação Nós
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