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Jaloo se apresenta pela primeira vez na Marcha Trans após transição: ‘Muito simbólico'

De verde e amarelo, cantora diz estar mais ‘dona de si’ neste momento, e que pretende levar esta qualidade para suas produções artísticas

31 mai 2024 - 20h05
(atualizado em 1/6/2024 às 11h52)
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Resumo
Jaloo esteve presente na 7ª marcha do Orgulho Trans de São Paulo e contou sobre seu processo pessoal de transição de gênero e seus planos para esse ano.
Jaloo se apresentou na 7ª Marcha do Orgulho Trans
Jaloo se apresentou na 7ª Marcha do Orgulho Trans
Foto: Karina Iliescu/Especial para o Terra

A cantora Jaloo esteve entre as atrações da 7ª marcha do Orgulho Trans de São Paulo que ocorreu, nesta sexta-feira, 31, das 11h às 16h no Largo do Arouche, região central da cidade. Esta é a primeira vez que a artista se apresenta na manifestação desde quando anunciou seu processo de transição de gênero.

“Estou me sentindo muito feliz e honrada. Esta é a primeira vez que me apresento na Marcha Trans. Isso é muito simbólico, pois agora sou uma mulher trans, uma travesti”, disse.

Ela conta que participou da primeira edição da Marcha Trans, e que seu engajamento na causa é antigo. Para o Terra, ela contou com exclusividade seu processo:

“Decidi não tornar pública o começo da transição. Então, fiquei dois anos e meio, pelo menos, sem postar nenhuma imagem minha. Criei até uns personagens”, conta. “Nessa época, montei uma banda chamada Os Amantes e criei uma Drag KIng para me apresentar. Mas por trás, estava nascendo uma menina. No último show dessa banda, tirei os adereços e me expus. Ali senti que debutei”.

Atendendo ao pedido dos organizadores do evento, Jaloo foi vestida de verde e amarelo. Para ela é necessário fazer um resgate dos símbolos nacionais e também do orgulho de ser brasileiro. 

“São as cores do nosso país, e pertencem a todos. Quero fazer parte disso, porque acho lindo! ‘Ah, não vou usar, porque uma galera tosca transformou em uniforme’, mas a gente pode resignificar isso, penso eu”. 

Para este ano, a cantora pretende focar no trabalho. Ela conta que com a transição, ficou “menos insegura” e mais “dona de si”, e pretende levar essa qualidade para suas produções artísticas. 

“Quero uma estabilidade financeira, porque cantora índia, olha… artista independente em geral, está bem complicado, mas as coisas estão melhorando”. “Desejo também dirigir mais um clipe para encerrar meu disco, e pretendo ainda me apaixonar, quem sabe?”, partilha a artista.

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Fonte: Redação Terra
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