Morre Eliseu Neto, ativista que liderou ação que criminalizou homofobia
Informação foi divulgada pelo partido Cidadania
O psicanalista, psicólogo e ativista pelos direitos da comunidade LGBTQIA+ Eliseu Neto, 45 anos, morreu nesta terça-feira (21). A informação foi divulgada pelo Cidadania, partido ao qual Eliseu era filiado.
Em nota, a Comissão Executiva Nacional da sigla lamentou a "perda de forma precoce e irreparável" do ativista.
A nota lembra que ele liderou a Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão (ADO) no Supremo Tribunal Federal (STF), que resultou na criminalização da homofobia no Brasil, equiparando-a ao crime de racismo. Eliseu atuou ainda pelo fim da proibição de doação de sangue por homossexuais.
O documento afirma ainda que “sua dedicação e comprometimento com a justiça e a igualdade foram exemplares". "Sentiremos profundamente sua faltas, mas seu legado continuará a inspirar nossa luta por uma sociedade mais justa e inclusiva”, diz o partido.
Não foram divulgados local e horário do velório e enterro.
Edição: Carolina Pimentel