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Na Feira da Diversidade, gays cheerleaders afirmam: 'Não tem a ver com ser mais ou menos afeminado'

Grupo 'As Cheers' foi destaque entre as apresentações desta quinta-feira, 30, no Memorial da América Latina

30 mai 2024 - 18h38
(atualizado às 19h25)
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Resumo
A 23ª Feira Cultural da Diversidade LGBT+ contou com apresentações incomuns, como a do grupo 'As Cheers', composto por meninos que dançam cheerleader. Com a performance, o grupo busca mostrar a diversidade e que, também, não há motivos para se ter vergonha de expor nossos corpos.
Grupo de cheerleader se apresenta na Feira Cultural da Diversidade LGBT+
Grupo de cheerleader se apresenta na Feira Cultural da Diversidade LGBT+
Foto: Tata Barreto/Especial para o Terra

Entre os destaque das apresentações nos palcos da 23ª Feira Cultural da Diversidade LGBT+, nesta quinta-feira, 30, o grupo As Cheers chamou atenção do público com suas coreografias elaboradas e uma mensagem importante de aceitação dos próprios corpos.

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Dançarino e produtor de eventos, Iago Trindade, de 32 anos, conta que o elenco é composto, principalmente, por artistas e pessoas ligadas de alguma forma as áreas de dança e teatro. "Desde pequeno já tinha vontade de ser cheerleader". "Quando nos juntamos fomos super abraçados pelo público durante a Parada", conta.

Agora, os meninos desejam trabalhar em mais eventos. Iago pontua que cada apresentação tem os seus desafios e recompensas. "A maior parte do nosso elenco já trabalha no Carnaval de São Paulo, que também exige preparo para passar calor e usar roupas menos confortáveis".

Diversidade 

As apresentações buscam mostrar "características diferentes, corpos diferentes, cores diferentes nos integrantes. E, é claro, reforçar que não há motivos para se ter vergonha de expor nossos corpos".

O bailarino Guilherme Leal Nunes, de 32 anos, também participa do grupo. Desde criança, sempre teve sonho de ser cheerleader, mas enfrentou resistências. "Não podia por um simples motivo: ser menino. Por isso pensamos produzir essa arte entre amigos", diz Guilherme. 

"Todos nós passamos por isso. Hoje, gays mais afeminados até têm conquistado mais respeito e admiração, mas a gente sabe que essa não é a realidade no Brasil inteiro. A gente sofre homofobia e LGBTfobia todos os dias. Precisamos mostrar que não tem motivo para medo. Estamos aqui para lutar por direitos também", conclui.

Entre os integrantes, o morador do Rio de Janeiro Filipe Johann, de 38 anos, se juntou ao grupo ao ver uma performance na Parada do Orgulho LGBT de São Paulo do ano passado. Diferente dos demais, o administrador e contador não tem atuação no mundo da dança.

"Nossa bandeira transcende estereótipos, não tem só a ver com ser mais ou menos afeminado. O grupo faz com que a gente faça parte de um todo, de uma comunidade", explica Filipe.

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Fonte: Redação Terra
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