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Natalia Daumas e Lorena Coutinho pedem visibilidade lésbica: ‘Qual o problema de amar outra mulher?'

O casal participou da 22ª Caminhada de Mulheres Lésbicas de São Paulo, que acontece neste sábado (1º)

1 jun 2024 - 16h23
(atualizado às 17h35)
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Jornalistas Lorena Coutinho e Nathalia Daumas na 22ª Caminhada de Mulheres lésbicas de São Paulo
Jornalistas Lorena Coutinho e Nathalia Daumas na 22ª Caminhada de Mulheres lésbicas de São Paulo
Foto: Bruna Calazans / Terra

A produtora Natália Daumas e a jornalista Lorena Coutinho participaram da 22ª Caminhada de Mulheres lésbicas de São Paulo, que acontece neste sábado (1º) no centro de São Paulo. Em conversa com o Terra, elas reconheceram os próprios privilégios e falaram sobre seus objetivos no mês do Orgulho LGBTQIA, celebrado em junho.

  • O Terra é o veículo oficial da Parada SP, que tem cobertura patrocinada por Vivo, Amstel e L'Oreal

Para Natália, a presença na caminhada representa o desejo de lutar por equidade. “Estamos aqui para garantir direitos básicos. Não estamos pedindo muita coisa: proteção, saúde e segurança e que a gente possa amar”, disse. Ela complementa: “Qual o problema da gente amar outra mulher, outras pessoas?”.

A produtora acredita que a continuação da luta lésbica hoje é para garantir que, futuramente, não haja a necessidade desse tipo de movimento. “Estamos na rua para um dia a gente não precisar vir para a rua. Para que um dia a gente suba num caminhão para comemorar, brindar o amor”.

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O casal, que oficializou a união no início de 2023, acredita que vivem em uma situação de privilégio por serem brancas e cisgênero – mesmo sendo assumidas publicamente. O desejo que compartilham é o de empoderar a luta de outras, enquanto continuam resistindo.

“Esse mês [do orgulho] é uma oportunidade não só para a gente celebrar e exigir nossos direitos, como duas mulheres que se amam, casadas e que conseguiram registar isso no papel, mas para futuras mulheres que queiram assumir a própria sexualidade, e para mulheres completamente diferentes de nós, pretas, periféricas, que talvez tenham menos visibilidade que a gente tem”, disse Lorena.

Natália complementa: “A gente mostra tanto a nossa família, exibimos com gosto. A gente sabe do nosso privilégio, e sabemos que podemos ser voz de quem ainda tem a voz silenciada. A gente sabe do privilégio que temos sendo mulheres cis e brancas, e usamos esse privilégio para gritar que a gente ama, vai continuar amando e a gente vai resistir até o fim para que um dia a gente possa só comemorar”.

Fonte: Redação Terra
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