Pabllo Vittar exalta trans, ri de tropeção e arrasta multidão na Parada LGBT+
Drag queen era uma das atrações mais aguardadas da 27ª edição do maior evento popular a céu aberto do mundo
A drag queen e cantora Pabllo Vittar arrastou uma multidão de fãs e usou sua apresentação na 27ª Parada LGBT+ de São Paulo neste domingo, 11, para exaltar a população trans. "Eu quero pedir uma salva de palmas para as manas que vieram antes: as travestis", disse a cantora.
"Se não fosse por vocês não teria Parada, não teria Pabllo Vittar", completou. A drag queen entregou um show animado para a multidão reunida na Avenida Paulista. O show de Pabllo era um dos mais aguardados pelas pessoas que participaram do evento.
Foram quase 90 minutos de show e de muita alegria. Pabllo cantou uma sequência de seus maiores hits, como Open Bar, lançado no início da carreira, Disk Me, do álbum Não para não, e sucessos mais recentes, como Ameianoite e Balinha de coração, hit com Anitta. Os fãs, muito empolgados, acompanharam a apresentação no trio da Amstel cantando todas as músicas. Em nenhum momento do percurso, foi possível ver alguém parado.
No intervalo de uma das canções, Pabllo chegou a se desequilibrar, por causa da movimentação do trio. Depois do tropeço, a drag se recompôs rapidamente, riu de si mesma, e continuou a apresentação. O carro também chegou a trombar num dos semáforos do percurso, mas sem causar nenhum dano.
A chegada da cantora na Avenida Paulista, por volta das 13h, também causou muita euforia por parte dos fãs, que a aguardavam na entrada do trio da Amistel, o 11º a entrar na pista. "A gente sempre tem que fazer 10 vezes mais", disse a drag durante a Parada. "A gente quer emprego, a gente quer trabalho”, complementou.
Mulher Pepita
Pabllo se apresentou depois de Priscila Nogueira, conhecida como Mulher Pepita. Durante o show, Pepita mandou um recado para o pastor André Valadão, que na última semana fez uma publicação homofóbica.
"Eu quero falar com o pastor Valadão, quero que ele vá tomar no olho do...", começou a cantora. "O orgulho é meu, do jeito que eu quiser e da forma que eu quiser", disse pepita.
O pastor havia feito uma publicação homofóbica em seu Instagram, no último dia 4, na qual diz que "Deus abomina o orgulho", em uma referência ao movimento LGBTQIA+. No post, a palavra "orgulho" estava colorida com as cores do arco-íris, símbolo da comunidade LGBTQIA+.
Terra na Parada
Pelo segundo ano consecutivo, o Terra é media & business partner oficial do maior evento popular a céu aberto do mundo, a 27ª Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo, reforçando o nosso compromisso com a diversidade, potencializando as vozes e as lutas pela causa.
- Patrocínio Máster: Smirnoff
- Patrocínio: Vivo
- Apoio: Pantene, Amstel, Jean Paul Gaultier, L'Oréal, Mercado Livre, Accor