Parada do Orgulho LGBT+ de SP divulga balanço de acessibilidade
Evento contou com 12 intérpretes de Libras nos trios, apoio integral e transporte especializado
A 28ª Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo, que aconteceu no último domingo, 2, contou com muitos momentos emblemáticos e importantes como a retomada da bandeira do Brasil como símbolo da diversidade, contou ainda com outros importantes marcos como a acessibilidade e a sustentabilidade.
As áreas reservadas na Avenida Paulista e na Ala do Cortejo atenderam em torno de 100 pessoas, entre pessoas com deficiência e seus acompanhantes, demonstrando o compromisso da Parada com a inclusão e a acessibilidade, informou a organização do evento.
Além disso, contou com uma área reservada e acessível, equipada com banheiros químicos adaptados, proporcionou um ambiente acolhedor para pessoas com deficiência e seus acompanhantes e o transporte especializado ATENDE que facilitou o acesso à área de concentração do evento na Avenida Paulista.
Outro destaque foi a equipe de 12 intérpretes de Libras, em duplas nos trios elétricos, que garantiu a tradução simultânea para pessoas surdas, enquanto outros profissionais ficaram à disposição para atendimento individualizado, além de QR Codes em postos médicos, pontos de polícia e unidades de serviço que direcionavam para a Central de Interpretação de Libras.
A transmissão ao vivo do evento também contou com tradução em Libras realizada por uma equipe de 5 profissionais, garantindo que a mensagem da Parada fosse acessível a todos.
Em parceria com a Secretaria Municipal das Subprefeituras (SMSUB) e a Secretaria Executiva de Limpeza Urbana (SELIMP), cerca de 580 pessoas participaram da limpeza e zeladoria necessárias para a realização do evento. Com veículos, cestos aramados, papeleiras, Pontos de Entrega Voluntária e dois contêineres, a parceria com a Cooperativa Central Tietê garantiu a coleta de resíduos recicláveis durante todo o percurso. Essa ação não só facilitou o processo de reciclagem, como também ressaltou a importância da mesma, dos catadores e da educação ambiental.”, conclui Nelson Matias Pereira, presidente da ParadaSP.