“Mais do que mandar um facista para casa, nós nos mantemos vivas”, afirmou a deputada federal Érika Hilton (PSOL) durante discurso na Marcha do Orgulho Trans, que aconteceu nesta sexta-feira, 9, no Largo do Arouche, no centro de São Paulo.
“Esse é o momento de refundação, e essa refundação perpassa a nossa existência, então hoje é dia de cebelebrar e lembrar da nossa história, trancestralidade e luta por direitos, saúde, educação, emprego, moradia e a cidade porque a cidade também é das travestigêneres”, declarou a deputada.
“Mais do que mandar um fascista para casa, nós nos mantemos vivas”, afirmou a deputada federal Érika Hilton (PSOL) no evento
Foto: Nayara Macedo/Terra
Participantes carregam bandeira trans
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Famílias participaram da 6ª edição
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A 6ª edição da Marcha do Orgulho Trans percorreu o Largo do Arouche, em São Paulo
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Evento foi marcado por debates sobre temas que impactam a comunidade LGBTQIA+
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Diversas bandeiras com as cores do movimento mostravam o orgulho de participantes
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Noah Scheffel, de 36 anos, é fundador do projeto EducaTRANSforma
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Demonstrações de carinho e amor marcaram a 6ª edição
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Marcha ocupou ruas de São Paulo pedindo mais visibilidade para população trans
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Participantes usaram roupas com as cores do movimento trans
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Pri Bertucci, que fundou a Marcha do Orgulho Trans, pediu atenção para a letra T na sigla LGBTQIA+
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A Marcha do Orgulho Trans ocorre ao mesmo tempo que outros eventos em junho, Mês do Orgulho LGBTQIA+
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Participante na Marcha do Orgulho Trans, em São Paulo
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Jornalista e ativista Leo Áquilla, professora Jaqueline Gomes de Jesus, e ator Tarso Brant
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Edição foi marcada pela diversidade de corpos em meio a falas de reivindicações e apresentações culturais
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Presente no evento, Kaique Theodoro é músico, ator e modelo
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Largo do Arouche, no centro de São Paulo, foi tomado por participantes
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Cartazes chamavam atenção para temas importantes para a comunidade
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Participantes celebram na 6ª edição da Marcha
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Hilton afirmou, ainda, que “esse é só começo" e que pretende ir adiante. “Estamos só começando. Só foi dada a largada. Quem sabe daqui um tempo não teremos a primeira presidenta travesti?”, questionou a deputada, que recebeu apoio dos participantes do evento.
“Não é fácil se manter viva nesse Brasil. Tem dias que é difícil até sair da cama, mas a gente não só têm levantado, como temos levantado belíssimas e empoderadíssimas”, finalizou.