Segunda noite do Festival do Orgulho traz muita representatividade, militância e música boa
De bossa nova a Furacão 2000, cantores passearam por gêneros musicais
Os shows do encerramento do Festival do Orgulho 2023, neste sábado, 3, tiveram destaque por ter tido tudo muito bem equilibrado. A rapper Mac Julia iniciou os trabalhos com um show quente. Com músicas picantes e dançantes, que aqueceu o público --que ainda chegava-- desde cedo.
Já Tiago Pantaleão Thiago trouxe muitas referências ao palco, como Beyoncé e até Naruto ao palco. Além disso, o principal estava lá, o vozeirão e as coreografias envolventes. Mateus Carrilho trouxe muita brasilidade ao Festival da Parada, cantando as músicas de seu album novo e hits de sucesso antigos.
Pepita fez o show mais empolgante da noite, com todos os ingredientes na medida certa, e um toque de irreverência único dela, trazendo militância e música como coisas complementares.
O show de Lia Clark foi carregando de funk, gênero no qual a cantora se firmou. Apesar disso, ela apresentou alguns hits antigos mais pop, inclusive Chifrudo, que teve Pepita novamente no palco para cantar, mas dessa vez como convidada. As duas chegaram até dar um selinho.
Durante a apresentação, a drag chegou interromper o som para que um pedido de casamento fosse realizado. O público foi ao delírio com o momento.
E o encerramento ficou a cargo de Lexa, que trouxe muita energia ao palco, apesar de ter se apresentado em outro lugar antes do festival. O ânimo da cantora sobrepôs o cansaço do público.
Agora, outros eventos ligados a causa LGBTQIA+ serão realizados, como a Marcha Trans e a Parada LGBT+.